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| D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional | ||
| ÍNDICE DE RECRUTAMENTO DAS UNIDADES MOTORAS E CAPACIDADE FUNCIONAL EM IDOSAS ATIVAS | ||
| Silvana Ferreira de Sousa 1 (siljampa@yahoo.com.br), Iuara Paiva Silva 1, Simone dos Santos Maciel 1, Maria Aparecida Bezerra Quirino 1 e Soriano de Sousa Lima 1 | ||
| (1. Depto. de Fisioterapia, Universidade Federal da Paraíba, UFPB.) | ||
| INTRODUÇÃO:
O estudo da atividade elétrica muscular pode ser implementado através da aquisição de potenciais evocados por meio de estimulação elétrica direta do nervo misto e captados por eletrodos dispostos sobre o ventre muscular. Com uma alta intensidade de estimulação, um maior número de unidades motoras é recrutado, e faz surgir uma resposta motora direta ou resposta M, enquanto, uma intensidade submáxima de estimulação, recrutará preferencialmente, as unidades motoras de contração lenta do músculo esquelético, resultando no reflexo de Hoffmann ou reflexo H, já a relação Hmáx/Mmáx nos indica o percentual de fibras lentas. Este estudo tem como objetivo determinar o índice de ativação das unidades motoras e capacidade funcional em idosas ativas. |
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| METODOLOGIA:
Participaram deste estudo, idosas (n = 26), média de idade de 68,54 ± 1,14 anos, sendo 92,30% praticantes de atividade física semanalmente e apenas 7,7% não praticantes. Utilizou-se como metodologia um questionário sobre a prática de atividade física, além de avaliação funcional (goniometria e capacidade de contração muscular) e eletromiografia de superfície. |
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| RESULTADOS:
Os resultados da goniometria da articulação do quadril, para a flexão, comparando-se os membros direito e esquerdo, mostrou estabilidade das amplitudes articulares de 89,38 ± 4,21 e 89,96 ± 4,06 graus, e para extensão de 13,12 ± 1,21 e 12,88 ± 1,17 graus. Na articulação do joelho, para a flexão 133,20 ± 2,12 e 131,40 ± 2,21 graus, e de extensão 180 graus para ambos os membros. No tornozelo, observa-se a flexão plantar entre os membros direito e esquerdo, 42,48 ± 3,04 e 43,52 ± 2,35 graus; dorsiflexão (10,52 ± 0,73 e 10,2 ± 4,82 graus). A capacidade de contração muscular, mostrou graduação satisfatória (normalidade considerada como grau 5) atingindo à nível de quadril para a flexão 4,12 ± 0,12 e 4,27 ± 0,12, e extensão 4,15 ± 0,12 e 4,16 ± 0,12, respectivamente os membros direito e esquerdo; Para o joelho, a flexão teve média de 4,44 ± 0,13 para ambos os membros e a extensão 4,52 ± 0,11 e 4,46 ± 0,11, respectivamente, direito e esquerdo.Na articulação do tornozelo, a flexão plantar apresentou média de 4,27 ± 0,18 graus, e a dorsiflexão 4,69 ± 0,12 graus em ambos os membros. A resposta M máxima, foi evocada com intensidade de pulso de estimulação que atingiu o valor médio de 69,19 ± 3,39 mA; amplitude pico-a-pico de 5,89 ± 0,63 mV e latência de 5,83 ± 0,45 ms; enquanto que, o reflexo H máximo apresentou média de intensidade de 54,65 ± 2,59 mA, da amplitude pico-a-pico de 2,39 ± 0,59 mV e da latência 31,78 ± 0,71 ms, e a média da relação Hmáx/ Mmáx foi de 42,76 ± 9,83 %. |
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| CONCLUSÕES:
Os resultados sugerem índice satisfatório da atividade neuromuscular, representado pela capacidade muscular, amplitude de movimentos e recrutamento das unidades motoras, desencadeado em potencial neste grupo de idosas ativas. |
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| Instituição de fomento: CNPq | ||
| Trabalho de Iniciação Científica | ||
| Palavras-chave: Unidades Motoras; Capacidade Funcional; Idosas. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |