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| D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 6. Radiologia Médica | ||
| MAPEAMENTO ECOGRÁFICO BIDIMENSIONAL DO SEGMENTO POSTERIOR DO OLHO COM SONDAS DE 10MHz E 20MHz – FACILITANDO A INTERPRETAÇÃO DOS ACHADOS ECOGRÁFICOS. | ||
| Daniel da Rocha Lucena 1 (drlucena@terra.com.br), Juliana de Lucena Martins Ferreira 2, Israel de Lucena Martins Ferreira 3, Espártaco Moraes Lima Ribeiro 3, Sabine de Lucena Martins Ferreira 4, Aline Cunha Lima Alcântara 3, Tiago Pessoa Tabosa e Silva 3, José Airton Pontes Dias Filho 3, Aristóteles Rolim de Lucena 5 e Descartes Rolim de Lucena 5 | ||
| (1. Dr. da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - FMRP - USP.; 2. Médica do Centro Avançado de Retina e Catarata, Instituto Brasileiro de Cirurgia Ocular - IBCO.; 3. Universidade Federal do Ceará, Campus Sobral - UFC.; 4. Universidade Federal de Alagoas - UFAL.; 5. Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte - FMJ.) | ||
| INTRODUÇÃO:
A ecografia é ferramenta fundamental no diagnóstico, documentação e acompanhamento das enfermidades oculares. Ela requer conhecimentos de clínica e anatomia oftalmológicas, assim como de técnicas padronizadas de exame para uma adequada interpretação dos achados ecográficos. A sonda que acompanha todo ecógrafo oftalmológico é de 10 MHz, que produz uma boa resolução da imagem do globo ocular. A recém-desenvolvida sonda de 20MHz proporciona uma imagem com o dobro da resolução daquela produzida pela sonda de 10MHz, porém aquela não substitui esta, e sim se complementam para a realização de uma ecografia ocular de alta resolução. O objetivo foi elaborar, a partir de dados obtidos através de ecografia bidimensional ocular de alta resolução, laudo ecográfico descritivo associado a uma demonstração bidimensional das alterações do segmento posterior do olho em um mapa semelhante ao utilizado no mapeamento de retina. |
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| METODOLOGIA:
Realizaram-se cortes ecográficos transversais, longitudinais e axiais para avaliar todo o segmento posterior do olho, utilizando sistematicamente as sondas de 10MHz e 20Mhz (sonda de alta resolução). Utilizaram-se quatro tipos de técnicas de avaliação ecográfica: qualitativa, topográfica, quantitativa e cinética. Desenharam-se as alterações no mapa, utilizando-se a mesma padronização de cores do mapeamento de retina. O ponto de referência do mapa é representado pelo disco óptico, sendo o setor temporal maior do que o setor nasal. Redigiu-se o laudo descritivo e desenharam-se os achados ecográficos no mapa. Compararam-se os achados ecográficos e fundoscópicos. |
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| RESULTADOS:
As alterações do globo ocular, representadas na forma de mapa a partir dos dados obtidos pela ecografia bidimensional, puderam ser detectadas com alto grau de confiabilidade através do exame do fundo de olho. |
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| CONCLUSÕES:
A representação ecográfica das alterações do globo ocular através de um mapa é bastante útil e prática. Adicionando o mapa ao laudo ecográfico descritivo facilita a interpretação dos achados e torna prático o acompanhamento das alterações em exames seriados e a avaliação pré-operatória de cirurgia vítreo-retiniana. |
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| Palavras-chave: propedêutica; mapeamento ecográfico bidimensional; segmento posterior do olho. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |