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| D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 1. Epidemiologia | ||
| ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE TUBERCULOSE: IMPASSES E PERSPECTIVAS NA MICRORREGIÃO DE BATURITÉ | ||
| Maria Fátima Ferreira Oliveira 2, 3 (fatimaf@saude.ce.gov.br), Paulo César de Almeida 1, Francisco Frota de Vasconcelos 2, Eleonora Bandeira de Lucena 2, Maria Auxiliadora Bessa Santos 2, Cláudia Machado Coelho Souza de Vasconcelos 3 e Márcia Oliveira Coelho 3 | ||
| (1. Departamento de Saúde Pública, Universidade Estadual do Ceará; 2. Secretaria de Saúde do Estado do Ceará - 4ª Célula Regional de Saúde – Baturité; 3. Curso de Mestrado Acadêmico em Saúde Pública) | ||
| INTRODUÇÃO:
A 4ª Microrregião da Saúde, situa-se no Maciço de Baturité, compõe-se de 8 municípios sendo: Aracoiaba, Aratuba, Baturité, Capistrano, Guaramiranga, Itapiúna, Mulungú e Pacoti., tendo como característica dos seus recursos naturais, floresta tropical úmida remanescente da mata atlântica, um dos mais importantes ecossistemas do planeta. Predomina a agricultura como atividade de maior destaque. Considerando este cenário da região, a equipe da 4ª CERES, despertou para analisar a tuberculose pois é uma doença infecto-contagiosa e merece atenção dos gestores, profissionais de saúde e da sociedade como um todo. A tuberculose é um problema de saúde pública e necessita implementar políticas de combate e controle de doença, porque está incluída na portaria nº 4552, de 23 de dezembro de 1998, do Ministério da Saúde, que define as doenças de notificação compulsória em todo território nacional, como também está como prioridade nas ações estratégicas, na norma operacional de assistência, 2001 Ministério da Saúde. O objetivo desta pesquisa foi descrever a incidência de casos de tuberculose e identificar os impasses e as perspectivas nas ações de controle da tuberculose na microrregião de Baturité. |
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| METODOLOGIA:
Para realização desse estudo buscou-se o estudo descritivo a partir dos dados registrados e coletados no Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN) do ano de 2004, onde foram calculados a incidência da tuberculose segundo: sexo, faixa etária, local de residência, escolaridade e forma clínica. Foi aplicado um questionário (Instrumento de Supervisão) contendo perguntas abertas sobre os impasses e perspectivas no controle de tuberculose realizado com os profissionais de saúde dos 08 municípios da microrregião de Baturité, onde foram consolidados as respostas. |
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| RESULTADOS:
De acordo com os resultados obtidos, verifica-se que no período do ano de 2004, foram notificados 25 casos de tuberculose, na microrregião de Baturité, com um coeficiente de incidência de 19,42 por 100.000 habitantes. Verificou-se que o maior coeficiente de incidência, se deu no município de Itapiúna 34,36, seguido do município de Guaramiranga 33,99. Observou-se também que o município de Mulungú e Pacoti não notificaram nenhum caso de tuberculose. Neste estudo verificou-se que a faixa etária de 30 a 49 anos foi a mais acometida pela doença. Sendo 72% do sexo masculino, 68% mora na zona rural, 88% dos casos foram confirmados como forma clínica pulmonar. Ainda neste estudo, identificou-se junto aos profissionais de saúde os impasses e perspectivas das ações do controle da tuberculose na microrregião. Os impasses foram relatados, tais como: falta de material educativo, falta de capacitação, falta de estrutura física satisfatória para atendimentos aos pacientes, dentre outros. Como perspectivas para melhorar o controle da tuberculose, citaram capacitação para todos os profissionais de saúde, disponibilizar material educativo, melhoria da estrutura física nas unidades de saúde e outros. |
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| CONCLUSÕES:
Concluímos que ainda temos muitos desafios a serem superados, e precisa-se eliminar a tuberculose, através de ações desenvolvidas pelos serviços de saúde, independente de seu porte, e fazendo-nos acreditar que é possível melhorar a vida e saúde da população da microrregião de Baturité. |
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| Palavras-chave: Tuberculose; Epidemiologia; Microrregião de Baturité. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |