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H. Artes, Letras e Lingüística - 4. Lingüística - 4. Sociolingüística | ||
A EPÊNTESE VOCÁLICA EM MANUSCRITOS DOS SÉCULOS XIX E XX | ||
Marla Miná Moraes de Medeiros 1 (marla_ufpb@yahoo.com.br) | ||
(1. Departamento de Línguas Clássicas e Vernáculas, Universidade Federal da Paraíba - UFPB) | ||
INTRODUÇÃO:
A epêntese vocálica é o processo de inserção, na fala, de um segmento que não é representado na escrita, a fim de seguir o padrão silábico CV, como pode ser observado em psicólogo > pisicólogo e objetivo > obijetivo. Mesmo sendo amplamente conhecido, esse fenômeno é pouco estudado. |
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METODOLOGIA:
Para analisar o fenômeno, utilizaremos o corpus composto por cinqüenta manuscritos que podem ser encontrados no Arquivo Histórico da Paraíba. O material foi armazenado em câmeras digitais (sem o uso de flash, para não danificá-los) e, em seguida, os dados coletados foram rodados no pacote de programas VARBRUL (PINTZUK, 1988). |
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RESULTADOS:
Os contextos que favorecem a realização da epêntese são: posição pretônica (objetivo); contexto seguinte nasal (hipnose) ou fricativo não-sibilante (advogado); e contexto precedente alveolar (atmosfera). |
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CONCLUSÕES:
Apesar da grande ocorrência na fala, esse fenômeno é pouco realizado na escrita devido ao intenso policiamento feito pelos falantes. Pretendemos, assim, traçar a evolução da língua no que diz respeito à epêntese vocálica, para então explicar o fenômeno da variação lingüística acerca de tal fenômeno. |
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Instituição de fomento: Projeto Variação Lingüística no Estado da Paraíba - VALPB | ||
Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: epêntese; manuscritos; Sociolingüística. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |