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D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 4. Saúde Pública
CONHECIMENTO E PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS DE IDOSOS DIABÉTICOS EM ATENDIMENTO TERCIÁRIO
Kristiane Mesquita Barros Franchi 1 (Ms. / kri70@unifor.br) e Renan Magalhães Montenegro Junior 2
(1. Universidade de Fortaleza - Faculdade de Educação Física; 2. Universidade de Fortaleza - Mestrado em Educação em Saúde)
INTRODUÇÃO:
O envelhecimento é um fenômeno fisiológico de comportamento social ou cronológico e a população idosa vem aumentando consideravelmente, isto gera necessidades de mudanças na estrutura social para que esta população tenha espaço social, atividades, independência e qualidade de vida.. O diabetes tipo 2 tende a ocorrer mais freqüentemente em indivíduos acima de 40 anos de idade e a maioria dos pacientes tem excesso de peso. A prática de atividades físicas é um meio de prevenção e promoção da saúde dos idosos com diabetes tipo 2 (DM2). Pouco se sabe sobre as orientações, o conhecimento e a prática de atividade física (AF) de idosos com diabetes tipo 2 nos ambulatórios especializados. O objetivo deste estudo foi o de verificar orientações, o conhecimento e a prática de atividade física (AF) de idosos com diabetes tipo 2 (IDM2), comparando-os com idosos não diabéticos (INDM).
METODOLOGIA:
Estudo quantitativo, descritivo e transversal, conduzido no ambulatório de Diabetes, do Hospital Universitário Walter Cantídio, da Faculdade de Medicina, da Universidade Federal do Ceará e em um centro de lazer da Prefeitura de Fortaleza. Participaram 44 IDM2, 31 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com média de idade de 68,3 ± 5,4 anos e 44 INDM, 37 do sexo feminino e 7 do sexo masculino, com média de idade de 72,8 ± 6,2 anos. Foram respondidas questões sobre as orientações recebidas, os conhecimentos e a prática de AF desta população.
RESULTADOS:
52,3% (n=23) dos IDM2 realizava AF regular, principalmente a caminhada, mais do que 3 vezes por semana e 52,3% (n=23) dos INDM não praticava AF regular. 84,1% (n=37) dos IDM2 já havia recebido recomendações verbais sobre a prática de AF, na maioria pelos médicos recomendando geralmente a caminhada, e 30,9% (n=13) receberam orientação mais específica. Os IDM2 apresentaram melhor conhecimento do que os INDM em relação à intensidade, tempo mínimo de duração de uma sessão de exercícios, tipos de exercícios e benefício para o idoso e o diabético.
CONCLUSÕES:
Os idosos diabeticos tipo 2 mostraram melhor conhecimento e prática regular de AF do que os idosos não diabéticos, o atendimento no ambulatório envolvido na pesquisa, reconhece a prática de AF como meio de manutenção e promoção de saúde. Entretanto parece haver a necessidade da melhoria nas informações e abrangência de atuações no ambiente de atendimento à saúde.
Palavras-chave:  atividade física; idoso; diabetes.
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005