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A. Ciências Exatas e da Terra - 6. Geociências - 1. Climatologia | ||
VARIABILIDADE PLUVIOMÉTRICA NO SUDOESTE GOIANO DE OUTUBRO A DEZEMBRO DE 2004 | ||
Luciana da Silva NASCIMENTO 1 (romarioufg@yahoo.com.br), Ednalva Maria da SILVA 2, Romário Rosa de SOUSA 3, Marcio Antonio MARTINS 4, Ricardo Medeiros Gomes MAIA 5, Rejane Souza Pereira VILELA 6 e Hildeu Ferreira da ASSUNÇÃO 7 | ||
(1. Campus Avançado de Jataí-Universidade Federal de Goiás; 2. Campus Avançado de Jataí-Universidade Federal de Goiás; 3. Campus Avançado de Jataí-Universidade Federal de Goiás; 4. Campus Avançado de Jataí-Universidade Federal de Goiás; 5. Campus Avançado de Jataí-Universidade Federal de Goiás; 6. Campus Avançado de Jataí-Universidade Federal de Goiás; 7. Campus Avançado de Jataí-Universidade Federal de Goiás) | ||
INTRODUÇÃO:
O território brasileiro é conhecido por ter toda uma dinâmica na distribuição irregular das chuvas, onde cada região possui uma alta variabilidade pluviométrica temporal e espacial. As variabilidades pluviométricas ocorrem em diversas escalas de tempo. As variabilidades, interanual e intra-sazonal, que são as de maior impacto regional (COSTA et al, 2003). Dentre os componentes do clima, a precipitação é um dos que mais afetam a produção agrícola, provocando erosões, enchentes, movimento de massa, deslizamentos e uma série de desastres nos grandes centros urbanos. O Centro-oeste brasileiro possuiu duas estações bem definidas: uma chuvosa e outra seca, assim as precipitações ocorrem em maior quantidade no verão que se inicia de dezembro a março. Uma característica bem marcante das chuvas do cerrado brasileiro é a pancada de chuvas torrenciais, ou seja, em poucos minutos pode precipitar a chuva do mês inteiro. Também podem ocorrer vários dias de estiagem, identificando os veranicos. Diante de toda essa dinâmica pluviométrica é importante lembrar que existe locais que recebem maior quantidade de chuva, caracterizando as variabilidades pluviométricas, que podem ocorrer em pequenas, médias e grandes proporções. O objetivo principal deste trabalho foi analisar a variabilidade pluviométrica ocorrida em 09 municípios do Sudoeste de Goiás a partir do mês de Outubro a Dezembro de 2004 |
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METODOLOGIA:
Os pluviômetros, idealizados por Assunção e Assis (1995), cuja área de captação é de 165 cm2, foram construído em tubo de PVC de 100 mm medindo 50 cm de comprimento acoplado a uma redução de 150 para 100 mm, 1 registro de esfera ligado a um tampão de 100 mm formando o fundo do instrumento, um niple de ½, duas abraçadeiras de aço, um adaptador de franja de 20 mm, um bico de torneira, um mastro de madeira medindo 1,80 m de comprimento e uma proveta graduada de 15 mm. A calibração e aferição do pluviômetro de pvc foram realizadas junto a Estação Meteorológica principal pertencente ao 10ºDISME/INMET por Sousa et al.(2004). Diante disso foram selecionados 9 municípios que fazem limites administrativos no Sudoeste goiano e foram instalados conforme recomendação da Organização Mundial de Meteorologia, fixando os instrumentos a 1,50 m do solo, pontuado por um receptor de sinal GPS. Após a instalação dos instrumentos, os observadores foram instruídos quanto à leitura e anotações das chuvas. Os registros das observações pluviométricos são feitos todos os dias as 07:00, quando houver chuva, de acordo com as normas técnicas do Instituto Agronômico de Campinas-IAC. Foram selecionados os seguintes municípios: Chapadão do Céu, Mineiros, Caiapônia, Serranópolis, Rio Verde, Montevidiu, Jataí, Aparecida do Rio Doce e Perolândia-GO, entre todos essas municípios apenas o município de Jataí possui uma estação meteorológica do INMET. Depois dos dados tabulados os mesmos foram espacializados, identificando assim as áreas que receberam mais chuvas. |
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RESULTADOS:
Entre os 09 pontos analisados, notou-se que Serranópolis-GO foi o município que teve uma maior ocorrência pluviométrica com registro de 700mm, enquanto no município de Caiapônia-GO ocorreu o menor registro com 250mm. Assim, averiguou-se que de todas as sub-regiões Noroestes da área de estudo houve uma pluviometria de 400mm até 700 mm. Com isso nas outras sub-regiões registraram uma pluviometria de 250mm até 400mm, sendo que estas estão no sentido Norte e Nordeste, sendo estas identificadas como as menos chuvosas, abrangendo os municípios de Caiapônia, Montevidiu e Rio Verde-GO. Diante das correlações realizadas, após a espacialização dos dados pluviométricos nota-se perfeitamente no mapa de isoietas a variabilidade pluviométrica ocorrida durante os três de observações pluviométricas na região do Sudoeste goiano. |
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CONCLUSÕES:
Os dados pluviométricos, recolhidos pelos participantes do projeto, foram registrados corretamente devido à boa praticidade e a facilidade de se manusear o pluviômetro de pvc. Assim nota-se claramente a grande variabilidade pluviométrica na região do Sudoeste goiano em apenas três meses de observação, uma vez que este período esse período estudado é transitório da primavera para o verão no Centro-Oeste do Brasil, ou seja, a partir de dezembro inicia-se o período chuvoso no cerrado brasileiro. Este trabalho por sua vez faz parte do projeto de pesquisa “Variabilidade pluviométrica e sua distribuição espacial, no município de Jataí-GO, que conta com o apoiado pela Superintendência Municipal de Ciência e Tecnologia de Jataí-GO”. Neste contexto os pluviômetros ainda estão instalados nos municípios com o propósito de se obter uma maior quantidade de registros pluviométricos, e também servindo de incentivo a pesquisa |
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Instituição de fomento: Superintendência Municipal de Ciência eTecnologia de Jataí-GO | ||
Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: Variabilidade pluviométrica; Precipitação; Análise. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |