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D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 7. Enfermagem | ||
A ENFERMAGEM NA ESCOLA- PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL JUNTO A FAMÍLIA | ||
Aleide Barbosa Viana 1 (aleideviana@yahoo.com.br), Ana Ruth Macedo Monteiro 1, 2, Deysen Kerlla Fernandes Bezerra 1 e Núbia Maria Saldanha Viera Alves 1 | ||
(1. Universidade Estadual do Ceará; 2. Hospital de Messejana) | ||
INTRODUÇÃO:
A família e a escola, bases iniciais da educação infantil , são importantes focos de promoção da saúde mental da criança já que são responsáveis por dar suporte a mesma, a medida que esta enfrenta novos desafios, devendo propiciar a incorporação de padrões sócio-culturais, de valores, de costumes e de crenças, os quais, por sua vez, serão norteadores do comportamento e da convivência desta criança com os demais entes sociais. Sendo assim a interação entre estas duas instituições deve ser cultivada e fortalecida para que o apoio dado à criança seja uniforme. Dessa forma é importante avaliar a relação escola/família e promover atividades que possam permitir essa interação. O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada por alunos da Universidade Estadual do Ceará na realização de grupos com familiares de crianças do ensino fundamental de uma escola pública e avaliar como é a relação entre escola e a família das crianças. |
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METODOLOGIA:
Este estudo foi realizado em uma escola pública do ensino fundamental na cidade de Fortaleza-CE, localizada na Secretaria Executiva Regional IV – SER IV, a qual se mostrou aberta, a desenvolver trabalhos em parceria com as famílias de seus alunos. O sujeito desse trabalho são as famílias de criança do ensino fundamental 1 e 2 que aceitaram através de convite participar do trabalho. que iniciou-se com a divulgação dos grupos com pais em um evento realizado na escola. As reuniões, inicialmente foram feitas com 20 pessoas entre pais e responsáveis, outras reuniões se sucederam, porém com menos pessoas, isso dificultou o andamento das reuniões, sendo necessário retomar, sempre, as anteriores, o que as tornava repetitivas. Com o início do período letivo de 2004 tentamos reiniciar os grupos mudando um pouco o formato, tratando de um tema independente a cada encontro evitando assim o problema da repetição, entretanto os pais tinham dificuldade em comparecerem, com isso foi decidido trocar o horário dos grupos várias vezes, sem resultado satisfatório, interrompeu-se as tentativas por contas das férias escolares e o retorno a escola se deu com o início das aulas ,em agosto. |
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RESULTADOS:
Diante de vários percalços elenca-se: Participação de pequeno número de famílias às sessões grupais; freqüência pequena aos encontros por dificuldades de ajuste aos horários, ainda que este tenha sido adequado para atender às solicitações; dificuldade na divulgação às famílias que já participavam da pesquisa. Durante o estudo foram marcados encontros sem o alcance esperado. Ao marcar novo encontro por três vezes em horas diferentes, ocorreram apenas dois de forma efetiva. Um com três mães e outro com apenas uma mãe, apesar do pequeno número de pessoas foi possível perceber a importância dos grupos para os participantes. |
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CONCLUSÕES:
A escola verbaliza interesse pelo estudo. Porém, não é percebido o envolvimento efetivo da instituição escolar. Todos os professores, coordenadores e diretor afirmam da importância do estudo, porém, não é disponibilizado espaço físico adequado para que as atividades do estudo sejam processadas, bem como, não é percebido empenho desses sujeitos na divulgação junto aos pais. |
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Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: escola; família; saúde mental. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |