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| D. Ciências da Saúde - 3. Saúde Coletiva - 4. Saúde Pública | ||
| CASO DE ESTUDO - TECNOLOGIA DA ARQUITETURA: QUALIDADE DO AR EM ESTABELECIMENTOS ASSISTENCIAIS DE SAÚDE | ||
| Eliete de Pinho Araujo 1, 2 (elietepa@uol.com.br) e Ana Cecília Pedrosa de Azevedo 1 | ||
| (1. Escola Nacional de Saúde Pública, Fiocruz - RJ; 2. FAET - Uniceub - DF) | ||
| INTRODUÇÃO:
Este trabalho apresenta um estudo sobre os impactos que a contaminação do ar causam à saúde e aos ambientes internos e externos das unidades hospitalares. Um dos principais impactos é o incremento das infecções respiratórias e o aumento da mortalidade por estas enfermidades. Várias são as fontes de emissão de contaminação do ar como as caldeiras, os sistemas de condicionamento de ar e os materiais de acabamento. A qualidade do ar protege o bem estar, a saúde humana, os animais, as plantas, os ecossistemas, os materiais e a estética. A qualidade no ambiente hospitalar está diretamente ligada à Tecnologia da Arquitetura. O papel da arquitetura nos estabelecimentos assistenciais de saúde na prevenção das infecções hospitalares pode ser entendido em seus aspectos de barreiras, proteções, meios e recursos físicos, funcionais e operacionais, relacionados a pessoas, ambientes, circulações, práticas, equipamentos, instalações, materiais e fluídos. Os critérios de projeto são formados a partir de três fases distintas: estudo preliminar, projeto básico e projeto executivo. |
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| METODOLOGIA:
Planejou-se 2 (dois) estudos de caso, no Brasil, com o mesmo padrão, onde serão verificadas a aplicação das normas de saúde: um hospital de Brasília (da rede pública da Secretaria de Saúde do DF) e um hospital no Rio de Janeiro (da rede pública da Secretaria de Saúde do RJ). Para o trabalho utilizou-se a Avaliação Pós-Ocupação (APO), que consiste em uma metodologia de avaliação de desempenho de ambientes construídos que prioriza aspectos de uso, operação e movimentação essencial do ponto de vista dos usuários. A opinião do usuário foi observada por meio da aplicação de um questionário e entrevista. |
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| RESULTADOS:
Para o estudo efetuado, assumiu-se que: 1. Nos hospitais as preocupações quanto ao desempenho térmico (qualidade do ar) das edificações não foram considerados na elaboração dos projetos de arquitetura hospitalar, que se basearam nas Normas de Saúde, devido aos diversos casos de infecção hospitalar; 2. As variáveis formuladoras dos projetos (variáveis de projeto/concepção, variáveis construtivas, variáveis de acabamento) interferem decisivamente no desempenho térmico das edificações, portanto, na qualidade ambiental; 3. A avaliação pós-ocupação da qualidade ambiental dos usuários contribui para a revisão dos projetos e para a elaboração de futuros projetos de prédios hospitalares a fim de aumentar a qualidade ambiental. Se os profissionais que elaboram os projetos hospitalares se baseiam nas Normas de Saúde do Ministério da Saúde, por que são tantos os casos de infecção hospitalar e problemas de saúde oriundos dos projetos? |
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| CONCLUSÕES:
Baseando-se no desenvolvimento sustentável, pode-se concluir que ao se utilizar a Tecnologia da Arquitetura adequada a qualidade do ambiente de trabalho pode ser satisfatória e que é de vital importância que o ambiente hospitalar esteja funcionando dentro dos preceitos de segurança ditados pelas normas vigentes no país. |
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| Trabalho de Iniciação Científica | ||
| Palavras-chave: sustentabilidade; saúde; qualidade do ar. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |