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C. Ciências Biológicas - 8. Genética - 6. Genética | ||
AUSÊNCIA DE EFEITOS GENOTÓXICOS DE EXTRATOS ETANÓLICOS (EE) DE Aiouea trinervis EM CÉLULAS DE ASAS DE Drosophila melanogaster. | ||
Zaira da Rosa Guterres 1, 3 (zairaguterres@yahoo.com.br), Fernanda Garcez 2, Malcon Antônio Manfredi Brandeburgo 3 e Mário Antônio Spanó 3 | ||
(1. Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul - Unidade de Coxim - UEMS; 2. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS; 3. Inst. de Genética e Bioquímica - Universidade Federal de Uberlândia - UFU) | ||
INTRODUÇÃO:
Trabalhos preliminares têm demonstrado que as plantas da família Lauraceae são ricas em metabólitos secundários, tais como lignanas, alcalóides, flavonóides e pironas. As lignanas são encontradas tanto em angiospermas como em gimnospermas. Várias lignanas são conhecidas por apresentarem atividade antitumoral, antiviral e antibacteriana. Preparações comerciais, contendo sesamina (lignana) e episesamina na proporção de 1:1 demonstraram atividade antioxidante e anticarcinogênica. A atividade anticarcinogênica destes compostos está, na grande maioria das vezes, relacionada com sua ação tóxica sobre o material genético. Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial genotóxico de extratos etanólicos (EE) de folhas da Aiouea trinervis (Família Lauraceae) por meio do teste de detecção de mutação e recombinação somática (Somatic Mutation and Recombination Test - SMART) em células de asas de Drosophila melanogaster. |
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METODOLOGIA:
Larvas de terceiro estádio, resultantes dos cruzamentos padrão (ST - Standard Cross: fêmeas virgens da linhagem “flare-3” cruzadas com machos “multiple wing hairs”) e de alta capacidade de bioativação (HB - High Bioactivation Cross: fêmeas virgens da linhagem “ORR; flare-3” cruzadas com machos “multiple wing hairs”) foram tratadas com quatro diferentes concentrações (0,3125; 0,625; 1,25 e 2,5 mg/mL) de EE de A. trinerves. Como controle positivo e negativo foram utilizados, respectivamente, uretano (10mM) e água destilada estéril. |
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RESULTADOS:
As freqüências de manchas mutantes observadas na série tratada com as diferentes concentrações de EE de A. trinervis não diferiram significativamente das freqüências de manchas observadas no controle negativo, para ambos os cruzamentos. |
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CONCLUSÕES:
Os resultados observados nos permitem sugerir que, nessas condições experimentais, o EE de A. trinervis, não possui efeitos genotóxicos em células de asas de Drosophila melanogaster. |
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Instituição de fomento: UEMS; FAPEMIG; UFU. | ||
Palavras-chave: Genotoxicidade; Aiouea trinervis; Drosophila melanogaster. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |