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D. Ciências da Saúde - 5. Farmácia - 6. Farmácia | ||
INVESTIGAÇÃO DE REAÇÕES ADVERSAS EM PACIENTES USUÁRIOS DE ANALGÉSICOS NÃO-OPIÓDES E FÁRMACOS CONCOMITANTES ASSISTIDOS PELA FUNDAÇÃO ASSISTENCIAL DA PARAÍBA | ||
Fernanda de Alencar Falcão 1 (nanda.af@bol.com.br), Profª. Drª Mônica Oliveira da Silva Simões 1 e Profª. Drª Lindomar de Farias Belém 1 | ||
(1. Depto. de Farmácia, Universidade Estadual da Paraíba-UEPB) | ||
INTRODUÇÃO:
Os fármacos utilizados no tratamento da dor produzem alívio na maioria dos pacientes, desde que bem indicados e administrados convenientemente. Os Analgésicos Não-Opióides são indicados de forma precisa no controle das dores leves a moderadas. O emprego dessas substâncias deve ser monitorado, proporcionando explanação sobre a terapêutica e tentando a diminuição das reações adversas. Este trabalho tem como objetivo investigar reações adversas conhecidas e desconhecidas em pacientes tratados com analgésicos não-opióides pela Fundação Assistencial da Paraíba. |
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METODOLOGIA:
A amostra pesquisada foi constituída por 85 pacientes que estiveram internados nas Alas D e Maternidade, no período de Agosto de 2004 a Janeiro de 2005. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado um questionário especificamente elaborado para o estudo, os pacientes que participaram da pesquisa assinaram um termo de consentimento, conforme recomendam as diretrizes regulamentadoras emanadas da Resolução nº 196/96. |
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RESULTADOS:
Dos 85 pacientes internados, que fizeram uso de analgésicos não-opióides, 94,12% foram do gênero feminino. Com relação à faixa etária, a de maior índice situou-se entre 14 a 26 anos. Os analgésicos mais utilizados foram a dipirona (82,80%), o diclofenaco (11,83%), o paracetamol (3,23%) e o ácido acetilsalicílico (2,15%). A metoclopramida foi o medicamento mais consumido juntamente com os analgésicos, correspondendo a 27,53%. A interação medicamentosa mais detectada foi da dipirona com a metoclopramida, a qual foi observada em 26,42% dos pacientes. As reações adversas mais relatadas foram cefaléia, vômito, retenção urinária, inquietação, tontura; e em menor índice, dor no estômago e vista borrada. |
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CONCLUSÕES:
A análise das prescrições dos pacientes internados permitiu investigar reações adversas e interações medicamentosas conhecidas e desconhecidas, possibilitando o uso racional de medicamentos e a melhoria da terapêutica utilizada por esses pacientes. |
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Instituição de fomento: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica-PIBIC | ||
Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: Farmacovigilância; Analgésicos Não-opióides; Reações Adversas a medicamentos. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |