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G. Ciências Humanas - 4. Geografia - 1. Geografia Humana
REPRODUÇÃO DO DESMONTE DO ECOSSISTEMA MANGUEZAL NA CONTRUÇÃO DE BAIRRO DE STATOS EM ARACAJU.ANALIZE DO BAIRRO JARDINS.
Emerson Alves Ribeiro 1 (emalrib@bol.com.br)
(1. Depto. de Geografia, Universidade Federal de Sergipe-UFSE)
INTRODUÇÃO:
Geografia Humana

REPRODUÇÃO DO DESMONTE DO ECOSSISTEMA MANGUEZAL NA CONSTRUÇÃO DE BAIRRO DE STATUS EM ARACAJU. ANALISE DO BAIRRO JARDINS.
Departamento de Geografia, Universidade Federal de Sergipe – UFSE Emerson Alves Ribeiro emalrib@bol.com.br graduando
Prof. Dr. José Eloísio da Costa (Orientador DGE/UFS).

O sistema capitalista é responsável na produção dos problemas ambientais decorrente do impacto da urbanização e da especulação fundiária e imobiliária. A valorização do espaço Urbano em Aracaju é realizado através da ação de promotores, imobiliários destacando os incorporadores e os construtores, além da ação do Estado, atuando direta ou indiretamente seja na instalação de infra-estruturas e até mesmo na aprovação de leis que venham ratificar a atuação de empresas de construção civil no mercado.
METODOLOGIA:
A presente pesquisa tem como objetivo fazer uma releitura do processo de construção da cidade de Aracaju que se deu através do aterramento de áreas de manguezal. O Jardins, bairro de status social localizado na zona sul da cidade de Aracaju, é também resultante dessa ação deplorável, fazendo com que a historia da edificação da cidade se realize através dele. Este acontecimento é resultado da ação conjunta da iniciativa privada e do poder público no âmbito municipal, no processo de modelagem do espaço a partir de meados dos anos 90. Foi feito um levantamento bibliográfico resgatando a história de Aracaju, que mostra a atuação do Estado na deterioração do ecossistema existente no local onde a cidade foi erguida. Foram feitas visitas técnicas a área estudada, levantamento de dados junto a SEPLAN, construtora NORCON, IBGE e Secretarias Municipais.
RESULTADOS:
O bairro Jardins nasce em 1997 sobre uma antiga reserva de manguezal de aproximadamente 750.000m² denominada de Sementeira. A área que possuía fauna e flora exuberantes, foi desmatada e aterrada restando uma pequena faixa de mangue denominada Parque Ecológico Tramandai, que atualmente possui mangues, mas que não desempenha a função natural de filtrar a água do mar e servir de berçário para a reprodução das espécies nativas.
CONCLUSÕES:
Por enquanto o parque serve de museu, mostrando que ali foi um mangue e que aos poucos está sendo sufocado pela contrução civil, por dejetos sanitários e lixo, e que certamente esta condenado a desaparecer.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Destruição; Manguezal; Bairro de statos.
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005