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C. Ciências Biológicas - 13. Parasitologia - 6. Parasitologia | ||
OCORRÊNCIA DE ENTEROPARASITAS EM CRIANÇAS DA CRECHE APRISCO /FORTALEZA -CE | ||
Maria de Fátima Oliveira 1 (fatimaufc@hotmail.com), Fernando Schemelzer Moraes Bezerra 1, Jayro Pinto da Fonseca 4, Milena Mascarenhas dos Santos Ximenes 3, 4, Paula Eurisde Kérzia Bezerra dos Santos 4 e Luciana Costa de Menezes 2, 4 | ||
(1. Professor (a).do Depto. de Análises Clínicas e Toxicológicas, Universidade Federal do Ceará - UFC; 2. Bolsista de iniciação científica, CNPq; 3. Bolsista de extensão, Universidade Federal do Ceará - UFC; 4. Faculdade de Farmácia,Universidade Federal do Ceará - UFC) | ||
INTRODUÇÃO:
As parasitoses intestinais podem ser facilmente transmitidas por água e alimentos contaminados, através de mãos sujas ou ainda pelo solo contaminado. As crianças, devido aos seus hábitos, brincadeiras e por não terem noção de higiene pessoal, são bastante suscetível as parasitoses. Sabendo-se da falta de saneamento básico, educação sanitária e desnutrição da população ali residente, o presente trabalho tem como objetivo verificar a incidência de enteroparasitos nas crianças da Creche Aprisco. |
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METODOLOGIA:
A Creche Aprisco acolhe crianças em período integral provenientes de uma população de baixa renda da cidade de Fortaleza. As amostras de fezes coletadas foram conservadas em formol a 10% e analisadas segundo os métodos de concentração Hoffman e Willis. |
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RESULTADOS:
Foram analisadas 109 amostras de fezes de crianças de ambos os sexos na faixa etária de 1 a 6 anos. A prevalência de enteroparasitas nas crianças da creche Aprisco foi de 37,6% (41). Destas 30,3% (33) estavam parasitadas por protozoários e apenas 11% (12) por helmintos. Com relação ao grau de poliparasitismo 28,4% (31) estavam monoparasitadas e 9,1% (10) poliparasitadas. O protozoário de maior prevalência nas crianças parasitadas foi a Giardia lamblia com 34,1% (14) seguido por Entamoeba col i com 31,7% (13) e Endolimax nana com 26,8% (11), enquanto que o helminto de maior destaque foi o Ascaris lumbricoides com 12,2% (5). A maior ocorrência de enteroparasitos foi detectada na faixa etária entre 5 e 6 anos com 48,8% (20), sendo o sexo masculino mais atingido. |
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CONCLUSÕES:
Diante da alta prevalência de crianças parasitadas na creche Aprisco concluímos que as mesmas não dispõem de saneamento básico adequado, que aliado a falta de higiene pessoal e a desnutrição favorecem ao quadro de enteroparasitos. Pelo alto índice de infecção por G. lamblia pode se inferir que a água consumida pelas crianças não é de boa qualidade. |
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Palavras-chave: enteroparasitoses; creche; crianças. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |