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D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 7. Enfermagem
TRANSPLANTE RENAL: ASSISTÊNCIA DA ENFERMAGEM NO PROCESSO PRÉ/TRANS/PÓS OPERATÓRIO NO ESTADO DE SERGIPE
Camilla Tâmara Farias Santos Silva 1 (millinha19@hotmail.com), Inara Borges Cedraz 1, Maraíza dos Reis Nascimento 1, Maria da Pureza Ramos de Santa Rosa 1 e Hortência de Abreu Gonçalves 1
(1. Depto. de Enfermagem, Universidade Tiradentes - UNIT)
INTRODUÇÃO:
A Insuficiência Renal Crônica resulta de uma progressiva perda dos nefrons, ocasionando alterações bioquímicas nos níveis sangüíneos de substâncias que normalmente são excretadas na urina. O portador desta patologia dispõe de dois tratamentos, Diálise (peritoneal e hemodiálise) e transplantes renal, que o condiciona a um esquema terapêutico rigoroso e incerto para a manutenção da vida. O enfermeiro é um dos profissionais de saúde mais presente durante o tratamento, desde a sua participação junto à Central de Transplante, na captura do órgão, no processo de diálise e transplante, assim como, no pós-operatório. Desta forma é imprescindível uma atuação adequada e sistematizada da Enfermagem para o equilíbrio emocional, e que venha proporcionar uma melhor adaptação do individuo. A relevância desta pesquisa está em focar os aspectos científicos e sociais a partir do conhecimento da relação teoria/prática inerente à aplicação do processo de enfermagem, bem como a valorização social do trabalho prestado por esses profissionais A pesquisa objetiva analisar a importância da contribuição da enfermagem no processo de transplante renal.
METODOLOGIA:
Utilizou-se para este estudo a pesquisa bibliográfica e de campo de base quantitativa, com roteiro de entrevista semi-estruturada, o que possibilitou o acesso às fontes escritas e orais de extrema importância quanto ao entendimento das questões investigadas. Para a coleta de dados recorreu-se à Central de Transplantes, 01(uma) Instituição Hospitalar Privada, 01(uma) Clínica de Diálise, assim como, residência dos entrevistados. Participaram da pesquisa: Coordenador Geral da Central de Transplantes, enfermeiros atuantes no processo pré, trans, pós operatório, assim como, pacientes hemodialíticos e transplantados. Foram considerados aspectos tais como: assistência da Enfermagem, experiências vividas pelos pacientes hemodialíticos e transplantados no tratamento, a visão dos mesmos quanto à atuação da Enfermagem e a importância da família no decorrer deste processo.
RESULTADOS:
Com base nos depoimentos dos questionados, constatou-se informações referentes à assistência da enfermagem em que, 33,3 % a consideram excelente; 57,1% boa; 4,8% limitada e, 4,8% não se posicionou. Com relação à, parte do tratamento considerado mais doloroso 50 % consideram a punção; 40% o tempo e 10 % os efeitos colaterais. Quanto à importância da família 90,5% consideram muito importante e 9,5% desnecessária.
CONCLUSÕES:
Embora seja de extrema relevância a atuação da enfermagem no processo da Insuficiência Renal Crônica, nota-se que a qualificação de sua assistência torna-se comprometida frente à ausência da sistematização das atividades por meio de consultas, diagnósticos de enfermagem, plano terapêutico e evolução. Desta forma justifica-se a falta de conhecimento por parte da maioria dos questionados quanto às possibilidades de ação da enfermagem e conseqüentemente estes acabam por exercer posições secundarias frente ao tratamento desta patologia.
Palavras-chave:  Assistência de Enfermagem; Tratamento; Insuficiência Renal Crônica.
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005