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C. Ciências Biológicas - 12. Neurociências e Comportamento - 1. Neurociências e Comportamento
TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO COMO FATOR DE RISCO PARA A DOENÇA DE ALZHEIMER: ESTUDO DE META-ANÁLISE.
Mauro Fontelles. 1 (mikefox@uol.com.br), Rafaella Araújo. 2, Renata Nogueira. 3 e Valéria Barros. 4
(1. Universidade da Amazônia - UNAMA; 2. Universidade da Amazônia - UNAMA; 3. Universidade da Amazônia - UNAMA; 4. Universidade da Amazônia - UNAMA)
INTRODUÇÃO:
A doença de Alzheimer tem sido referida como a mais comum causa de demência em idosos. De etiologia ainda pouco conhecida, seus diversos fatores de risco vêm sendo estudados, entre eles o trauma de crânio, o qual é citado em vários estudos caso-controle. Porém, nestes estudos, os resultados são ainda pouco conclusivos. Objetivo: estudar, em pacientes idosos, o traumatismo cranioencefálico como fator de risco para a ocorrência tardia da doença de Alzheimer.
METODOLOGIA:
Utilizando-se o modelo estatístico de meta-análise, os autores avaliaram 21 trabalhos científicos, do tipo caso-controle, publicados pela medline no período de 1990 a 2004, os quais investigaram a associação entre o trauma craniano e a doença. A odds ratio (OR) e o intervalo de confiança de 95% foram calculados segundo o método de Mantel-Haenszel. Os valores de p foram obtidos com o programa Epi Info, versão 6.04c. Considerou-se o nível alfa igual a 0,05.
RESULTADOS:
Do total dos estudos avaliados, verificou-se a influência do trauma cranioencefálico como fator de risco para o desenvolvimento tardio da doença de Alzheimer, com OR = 3,09; IC95% = 3,04 - 3,82 e p-valor < 0,0001.
CONCLUSÕES:
Em pacientes com história pregressa de trauma cranioencefálico, a ocorrência tardia da doença de Alzheimer foi cerca de três vezes maior quando comparada aos pacientes sem história deste tipo de trauma.
Trabalho de Iniciação Científica
Palavras-chave:  Trauma cranioencefálico.; Doença de Alzheimer.; Meta-análise..
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005