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D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 7. Enfermagem | ||
A INCIDÊNCIA DA ESCABIOSE E PEDICULOSE EM PROFISSIONAIS DA EQUIPE DE ENFERMAGEM (2004) | ||
Pâmela Raquel Canêdo Silva 1 (pamelarcs@bol.com.br), Caroline Oliva Carvalho e Silva 1, Mônica Figueirôa Santana 1, Ubiratânia Cardoso Machado 1 e Claudia Moura Melo 1 | ||
(1. Centro de ciências biológicas e da saúde, Universidade Tiradentes - UNIT) | ||
INTRODUÇÃO:
A escabiose e a pediculose acompanham os homens desde os primórdios, sempre apresentando surtos epidêmicos, seguidos de períodos de menor prevalência. Por serem doenças de fácil tratamento, são consideradas irrelevantes pelos profissionais da saúde infectados, que geralmente se automedicam e não procuram acompanhamento especializado. A presente pesquisa objetivou analisar o índice de contágio de escabiose e pediculose em profissionais da equipe de enfermagem (enfermeiros, técnicos e auxiliares) em instituição hospitalar, localizada em Aracaju/SE. A relevância expressa-se nos planos social e acadêmico, principalmente por alertar os estudantes sobre a facilidade do contágio dessas parasitoses. |
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METODOLOGIA:
O local escolhido para a realização da pesquisa foi um hospital público de grande porte, localizado na cidade de Aracaju/SE. A pesquisa foi direcionada para o universo das enfermarias e a amostra foram os profissionais de enfermagem de várias alas e setores do referido hospital. Participaram deste estudo cinqüenta profissionais, incluindo enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem. A coleta de dados foi realizada entre os referidos profissionais utilizando-se formulários. As questões do formulário objetivavam saber se o profissional já havia contraído as referidas parasitoses e quais eram os equipamentos de segurança por eles utilizados. Os dados foram analisados e interpretados através dos métodos monográfico-estatísticos, com base no referencial teórico sobre o assunto. |
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RESULTADOS:
A partir dos dados coletados observou-se que 3,3% dos profissionais que responderam ao formulário eram enfermeiros, 33,3% técnicos em enfermagem e 63,3% eram auxiliares de enfermagem. Essa foi uma variável importante, pois como observamos na maioria dos hospitais há uma hierarquia que está inversamente proporcional aos cuidados com os pacientes, ou seja, estar no “topo” desta, significa um menor contato com os pacientes. Em vista disso, escolhemos a equipe de enfermagem, por seu contato diário e contínuo com os pacientes. Após a análise dos dados, constatou-se que 40% dos profissionais já contraíram escabiose e quanto à pediculose, somente 13,3% haviam contraído o parasito. Quanto às medidas profiláticas, 35% afirmaram a lavagem das mãos, 29 % uso das luvas, 25% uso do jaleco e 11% o uso do gorro. Esses resultados apontam que a maioria dos profissionais entrevistados negligenciam quanto ao uso dos equipamentos de proteção individual. |
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CONCLUSÕES:
Os resultados possibilitaram inferir que, apesar de o índice de contaminação dos profissionais desse hospital não ser tão elevado, o uso regular dos equipamentos de proteção individual está um pouco negligenciado. Desta forma, podemos afirmar que há um descuido por parte dos profissionais da saúde em relação à profilaxia destas ectoparasitoses. |
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Trabalho de Iniciação Científica | ||
Palavras-chave: profissionais de enfermagem; escabiose; pediculose. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |