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G. Ciências Humanas - 7. Educação - 18. Educação | ||
JOVENS INFRATORES SUBMETIDOS A MEDIDAS SÓCIO-EDUCATIVAS: INCLUSÃO SOCIAL, TRABALHO E EDUCAÇÃO. | ||
ELISA MARIA JORGE DA CUNHA 1 (doucel@terra.com.br) e MANOEL FRANCISCO DE VASCONCELOS MOTTA 1 | ||
(1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO) | ||
INTRODUÇÃO:
Esta pesquisa investigou como ocorreu o processo pedagógico e social de jovens autores de ato infracional submetidos a medidas sócio-educativas em uma cidade de Fronteira e sua possível inclusão social nas relações que estabelece com as práticas educativas. Cáceres-MT, faz fronteira com a Bolívia, e, para preocupação de toda população, a região já é caracterizada como um dos principais corredores para o tráfico de drogas e do contrabando. Num quadro como este, é facilitado grandemente o ingresso de jovens em práticas transgressivas como: roubos, furtos, uso de drogas, uso de arma, assaltos, tentativas de homicídios, homicídios, agressão e lesões corporais. |
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METODOLOGIA:
Nesta pesquisa trabalhamos com o método de abordagem qualitativa e entrevista semi-estruturada. Primeiramente com dados coletados na Vara da Infância e Juventude do Fórum da Comarca de Cáceres-MT, encontramos 21 processos de representação de ato infracional cometido por jovens do sexo masculino no ano de 1997 que foram submetidos a medidas sócio-educativas. Dos 21 jovens com processo de representação de ato infracional, conseguimos encontrar cinco jovens que ainda residem em Cáceres-MT e atualmente se encontram com idade acima de 21 anos. Como estão atualmente esses jovens, após terem completado a maior idade: estão estudando? Trabalhando? Constituíram família? Praticaram outros atos infracionais (quais)? E usam drogas? |
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RESULTADOS:
Os jovens investigados estão na faixa etária de 21 e 22 anos. Dois constituíram família; continuam morando com os pais, trabalham, não usam drogas, não se envolveram em atos infracionais após completarem 18 anos. Três continuam morando com os pais, solteiros, não usam drogas, tem namorada, estudam, trabalham, usam bebida alcoólica só aos finais de semana, não se envolveram em atos infracionais após completarem 18 anos. |
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CONCLUSÕES:
Destes cinco jovens que na adolescência foram autores de ato infracional cumpriram medidas sócio-educativas na cidade de Cáceres-MT, atualmente se encontram com maior idade; trabalham e estudam. Concluímos que as práticas educativas e as medidas sócio-educativas contribuem para a saída do jovem do mundo do crime. |
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Palavras-chave: JOVENS; EDUCAÇÃO; INCLUSÃO SOCIAL. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |