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| A. Ciências Exatas e da Terra - 2. Ciência da Computação - 5. Informática na Educação | ||
| MODELANDO O AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM E-COGEAE, PARA FACILITAR O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM | ||
| Aline de Oliveira Brittos 1 (abrittos@terra.com.br) | ||
| (1. Depto. de Ciência da Computação, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP) | ||
| INTRODUÇÃO:
Com a evolução da tecnologia da informação e comunicação surgem novas possibilidades da Educação a Distância - EaD, transformando o cenário da educação. Entre os aspectos que diferenciam o uso da Internet na EaD das gerações anteriores da Educação a Distância, na criação de ambientes virtuais de aprendizagem - AVA, destacam-se: a possibilidade de interação na relação entre os participantes por meio da comunicação multidirecional, a estrutura das informações em forma de rede, o uso de hipertexto e a hipermídia, o acesso ao mundo virtual, o fluxo dinâmico das informações e a possibilidade do registro da trajetória e das interações entre os participantes, com a recuperação instantânea e constante atualização. O design desses ambientes vem se tornando um fator primordial para a melhoria da qualidade e o sucesso de um projeto de educação on-line em relação ao alcance dos objetivos propostos. Como aluna do curso de Tecnologia e Mídias Digitais, habilitação Educação a Distância, acompanhei o andamento do curso de extensão “Educação a Distância na Prática - planejamento, legislação e implementação” junto com as professoras coordenadoras e pude melhor compreender a importância do design na EAD on-line. As observações e análises deste curso, deram origem ao projeto de iniciação científica, com a finalidade de desenvolver uma modelagem, constituída pelo design educativo e pelo design computacional do curso com o intuito de favorecer a aprendizagem do aluno. |
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| METODOLOGIA:
A modelagem de desenvolvimento de uma ambiente para EaD segue uma estrutura semelhante ao desenvolvimento de um sistema de computação. As fases de design educativo e computacional foram subdivididas nas seguintes etapas: - Etapa 1: Definição do contexto do ambiente Público-alvo Definição da área de conhecimento Definição da sub-área Definição dos objetivos Definição do conteúdo - Etapa 2: Definição das estratégias pedagógicas - Etapa 3: Definição das táticas (conjunto de ações) Após a definição do design educativo do ambiente, a próxima etapa consiste na organização das atividades e nos recursos necessários para implementá-las visando criar um ambiente de ensino que promova a autonomia e a reflexão crítica do aluno. - Etapa 4: Definição da estrutura de recursos do ambiente Para a realização desta etapa as seguintes atividades devem ser desenvolvidas: Levantamento dos recursos que serão necessários para a implementação das atividades interativas e colaborativas. Delimitando as atividades síncronas e assíncronas Elaboração da descrição de cada recurso utilizado, a partir da análise do potencial pedagógico e deixando claro seu objetivo. Organização destes recursos em categorias, de acordo com o objetivo. Definição das ferramentas de colaboração. Definição das ferramentas de informação e de acompanhamento do aluno (análise de login, mapa de navegação etc). Definição das ferramentas de comunicação. - Etapa 5: Implementação do design educativo. |
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| RESULTADOS:
Em reunião com a professora orientadora, presencial ou pelo meio digital, foi depurada a modelagem proposta, não houve dificuldade na depuração das etapas do design educativo, pois o estudo e proposição do conteúdo foi de responsabilidade das professoras coordenadoras do curso, porque o curso vem se desenvolvendo desde o ano de 2003, com a duração de três meses e turmas a cada semestre letivo. Assim, pude obter várias informações sobre facilidades e dificuldades do design educativo e computacional nas turmas que concluíram este curso antes do desenvolvimento deste projeto de iniciação científica. Que resultou na elaboração um novo layout ara o AVA e-Cogeae, pois o menu do ambiente mistura recursos com características diversas, variando de conteúdo a interação do aprendiz, o que dificulta a localização das informações. Por esse motivo a nova proposta de layout apresenta duas telas para navegação. O aprendiz ao se logar no novo layout irá visualizar a tela nomeada como: Tela de Apresentação. Que contém links para iniciar o curso ou, caso já tenha iniciado, retomar do ponto que parou. Do lado esquerdo da tela terá uma menu com ícones estilizados para o ambiente. Após o aprendiz ter iniciado o curso ou clicado no link de último acesso, ele irá visualizar a tela nomeada como: Tela do Curso, a. qual contém links para outras áreas dentro do e-Cogeae. Na nova proposta de layout o aprendiz poderá navegar com grande facilidade pelos módulos, pois dispõe do recurso de hiperlinks. |
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| CONCLUSÕES:
O uso do ambiente e-Cogeae proposto para o curso Educação a Distância na Prática, a partir de estudos, análises e pesquisas, facilita o processo da aprendizagem, pois o layout desenvolvido neste trabalho permite que a abordagem pedagógica adotada torne mais favorável a produção coletiva e individual dos aprendizes, seja ela nas ferramentas de fórum e chat ou na criação e desenvolvimento de um projeto colaborativo ao longo do curso. Todavia, é necessário que o ambiente virtual de aprendizagem possa ser moldado de acordo com as necessidades de um curso. A implementação da nova proposta de layout produzida para esse projeto poderá trazer melhorias futuras para a COGEAE, visto que poucas instituições possuem AVA’s personalizados, desenvolvidos no Brasil. É de suma importância o papel do designer instrucional na equipe de EaD, pois cabe a ele propor o desenvolvimento e implementação de ambientes, recursos e produtos, adequados e coerentes com os princípios científicos da tarefa de planejar o ensino e a aprendizagem, em contínuo diálogo com a equipe de educadores, guiando os designers no planejamento, reunindo os resultados de pesquisas e experiências sobre o conhecimento, atendendo às intenções e propósitos pedagógicos. O desenvolvimento desse projeto foi de grande valia, pois trouxe a vivência da prática dos conceitos estudos em sala de aula. Possibilitando uma análise crítica e participativa na concepção e formação de portais educacionais que encontram-se disponíveis na rede. |
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| Instituição de fomento: CNPq | ||
| Trabalho de Iniciação Científica | ||
| Palavras-chave: Ambiente Virtual de Aprendizagem; Design; Modelagem. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |