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D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional | ||
EFEITO DA MUDANÇA DE DECÚBITO NA PaO2 DE PACIENTES EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA | ||
Sofia Machado Nogueira 1 (sofianogueira00@hotmail.com), Denise Maria Sá Machado Diniz 1, 2, Tereza Lie Irikita 1, Armèle de Fátima Dornelas de Andrade 3, Maria da Glória Rodrigues Machado 3, Adriano Jorge Teixeira Lopes 5, Antônio Maurício Silva Mendes 5, Raimunda Hermelinda Maia Macena 1, Juliana Maria Romcy Câmara 1 e Ricardo de Castro Cordeiro 1 | ||
(1. Faculdade Integrada do Ceará – FIC; 2. Hospital Geral de Fortaleza – HGF; 3. Universidade Federal de Pernambuco – UFPE; 4. Centro Universitário de Belo Horizonte – UNI-BH; 5. Instituto de Medicina Nuclear de Fortaleza – IMN) | ||
INTRODUÇÃO:
INTRODUÇÃO: A mudança de decúbito e a mobilização dos pacientes acamados têm efeitos agudos e profundos nas funções cardiopulmonar e cardiovascular, alterando a relação V/Q e conseqüentemente a PaO2. Essas intervenções têm um papel importante na melhora do transporte de oxigênio, e na prevenção dos efeitos negativos da mobilidade restrita e do posicionamento em decúbito supino, comum em pacientes de UTI, principalmente, nas funções cardiopulmonar e cardiovascular. Avaliar a PaO2 durante as mudanças de decúbito em pacientes de unidades de terapia intensiva (UTI). |
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METODOLOGIA:
METODOLOGIA: Foram estudados 5 pacientes de ambos os sexos com idade de 63,71±11,78 anos, internados em uma unidade de terapia intensiva com suporte ventilatório. O estudo foi realizado no Hospital Geral de Fortaleza, após aprovação pelo CEP de acordo com a resolução 196/96 da CNS. Os pacientes foram monitorados durante duas horas diárias através da mensuração da PaO2 pela gasometria arterial (Gasômetro AVL modelo OMNI -Modular System), em duas etapas: a 1ª colhida após a permanência do paciente em decúbito dorsal (DD) por 20 minutos, a 2ª com o paciente em decúbito lateral esquerdo (DLE) ou direito (DLD), sendo este escolhido através de sorteio para determinar em qual decúbito o paciente permaneceria por 20 minutos, inicialmente, para em seguida ser colocado no decúbito oposto pelos mesmos 20 minutos. Nos 3 decúbitos o paciente ficou com a cabeceira elevada a um ângulo de 30°. Durante este período o paciente não recebeu atendimento fisioterapêutico. Para análise estatística utilizou-se o software SPSS versão 10.0. A significância foi calculada através do teste de Fisher e análise de variância (ANOVA) com fator duplo sem repetição, considerando-se significativos dados com valores de p<0,05 |
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RESULTADOS:
RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram uma redução na PaO2 quando comparados com a esperada para idade e para a FiO2 estipulada durante a ventilação mecânica. Para os diferentes decúbitos, observou-se uma maior PaO2 para o DLE (121,3±33,99), quando comparado ao DD (115,9±12,06) e ao DLD (92,4±32,68). |
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CONCLUSÕES:
CONCLUSÃO: As mudanças de decúbito interferem significativamente na PaO2 de pacientes em UTI com suporte ventilatório, podendo interferir na melhora clínica e na alteração dos valores de FiO2 para o desmame da ventilação mecânica. Mais estudos fazem-se necessários para analisar um número maior de pacientes e determinar o grau de comprometimento dos pulmões isolando o direito e o esquerdo durante a coleta do sangue. |
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Palavras-chave: PaO2; Mudança de Decúbito; UTI. | ||
Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |