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| D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 5. Enfermagem Pediátrica | ||
| ATENÇÃO MATERNA ÀS CRIANÇAS DE BAIXO PESO AO NASCER | ||
| AMALIA FELICIANO GONÇALVES 1 (amaliaarrudaa@bol.com.br) e HILDA COUTINHO DE OLIVEIRA 2 | ||
| (1. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE BEBERIBE - SMS; 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC) | ||
| INTRODUÇÃO:
O nascimento de crianças com baixo peso é uma das principais causas de óbitos perinatais e em menores de um ano. O programa de Saúde da Família (PSF) reconhece a importância de estabelecer normas e rotinas de trabalho específicos à mãe e à essas crianças, visando uma assistência holística, baseada na realidade cultural e social da familia. O presente estudo teve como objetivo conhecer e compreender o foco de atenção de cinco mães a seus filhos que nasceram com baixo peso e analisar os conceitos de cuidado para essas mulheres. O questionamento que levou a presente pesquisa foi buscar conhecer porque muitas mães parecem não reconhecer o baixo peso como fator de risco para seus filhos, negligenciando assim a assistência prestada pelos profissionais de saúde. |
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| METODOLOGIA:
Estudo de natureza qualitativa descritiva tendo com principais teorias a de Winnicott baseada no conceito de "mãe suficientemente boa" e a de Leininger, a teoria transcultural do cuidado. Participaram da pesquisa cinco mães residentes no município de Pedra Branca -Ce que faziam parte do PSF, localizado no bairro Santa Maria, sede do município. A escolha das mães foi aleatória, por sorteio, utilizando-se como critério de inclusão crianças nascidas com peso igual ou inferior a 2500 gramas cadastradas no município. Os dados foram coletados no domicílio através de dois instrumentos: entrevistas semi-estruturadas que foram devidamente transcritas e diário de campo. |
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| RESULTADOS:
Após a análise dos discursos foram observadas as seguintes categorias: aparência física dos bebês; sentimentos frente ao nascimento de um filho de baixo peso; conhecimento causal sobre o nascimento do filho com baixo peso; aleitamento materno como obstáculo, medicamento ou gesto de amor; importância das mulheres da rede social no cuidado com os recém nascidos e conceitos de cuidado. |
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| CONCLUSÕES:
Constatou-se que, para as mulheres em estudo, ter bebês de baixo peso não representa risco de vida. O fato é considerado como normal o que não as impulsionou a desenvolver cuidados especiais. A principal preocupação dessas mulheres era o aumento de peso. Percebeu-se que o foco de atenção à criança que nascia de baixo peso, diferenciava-se entre o profissional de saúde e a mãe, constatando assim o entrave na aplicação das orientações prestadas. Ambos queriam o aumento de peso, porém, não na mesma escala de prioridade. Assim sendo, faz-se necessário ouvir mais a cliente, conhecer suas verdadeiras preocupações e traçar, em parceria, uma abordagem clinica e terapêutica onde o bebê de baixo peso seja o principal beneficiado nessa ação. |
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| Palavras-chave: CRIANÇAS DE BAIXO PESO; CUIDADO; PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. | ||
| Anais da 57ª Reunião Anual da SBPC - Fortaleza, CE - Julho/2005 |