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D. Ciências da Saúde - 1. Enfermagem - 2. Enfermagem de Saúde Pública
UM OLHAR SOBRE GESTANTES CADASTRADAS EM UMA REGIONAL DE SAÚDE DO RIO GRANDE DO SUL
Liviéle Daiane Ehle 1
Ari Nunes Assunção 1
Carlos Ricardo Maneck Malfatti 1
Rosylaine Moura 1
Miria Suzana Burgos 1
(1. Universidade de Santa Cruz do Sul)
INTRODUÇÃO:

O acompanhamento da gestante com a realização de vacinas e pré-natal, são medidas preventivas tanto para a gestantes quanto para seu bebê. Além da realização de vacinas e pré-natal, outros fatores preocupantes para a saúde estão ligados à ausência de acompanhamento desde o primeiro trimestre e gravidez em menores de 20 anos. Este estudo tem como objetivo quantificar o grau de prevalência de gestantes cadastradas e acompanhadas nos municípios da 13ª CRS no ano de 2003. Além disso, propusemos verificar as diferenças entre o cadastro de gestantes menores de 20 anos, gestantes imunizadas, gestantes com acompanhamento pré-natal e gestantes com pré-natal a partir do 1º trimestre.

METODOLOGIA:
Este estudo caracteriza-se por ser do tipo descritivo-exploratório onde os dados epidemiológicos retirados do cadastro do SIAB no ano de 2003 referentes às famílias atendidas pelos PSFs dos municípios pertencentes ao Vale do Rio Pardo foram organizamos na forma de planilhas eletrônicas (excel), viabilizando análises estatísticas e suas representações na forma de figuras e tabelas.
RESULTADOS:
Dentre as gestantes cadastradas nos municípios cobertos pela 13ª CRS, destacam-se Candelária (53,3%), Venâncio Aires (30%) e Santa Cruz do Sul (28,9%) com os maiores percentuais de gestantes com menos de 20 anos, com menores percentuais, Passo do Sobrado (11,7%), Mato Leitão (23,5%) e Herveiras (6%). No referente a imunizações, com exceção de Santa Cruz do Sul (74,7%) e Venâncio Aires (72,5%), aproximadamente acima de 85% das gestantes cadastradas foram imunizadas. De forma semelhante, Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires foram os municípios que apresentaram os mais baixos percentuais para a realização do pré-natal, quando comparados com Passo do Sobrado (88,2%), Mato Leitão (100%), Herveiras (91,6%) e Candelária (86,6%). A respeito da realização de pré-natal no 1º trimestre, exceto Mato Leitão e Herveiras (94,1% e 94,6%, respectivamente), o restante dos municípios analisados, apresentaram percentuais de realização de pré-natal no 1º trimestre abaixo de 77%, tendo o município de Santa Cruz do Sul o menor percentual (56,6%).
CONCLUSÕES:

Por fim, podemos perceber que existem locais onde a procura pelo atendimento pré-natal ainda é insatisfatória, pois, a não realização do pré-natal pode ocasionar complicações futuras ao recém-nascido. Outro fator preocupante também é o número de gestantes menores de 20 anos, o que leva a uma reflexão aos profissionais da saúde quanto à realização de programas conscientizadores.

Instituição de fomento: Universidade de Santa Cruz do Sul
Trabalho de Iniciação Científica  
Palavras-chave: Gestantes; Equipes de Saúde; Saúde da Família.
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006