IMPRIMIR VOLTAR
A. Ciências Exatas e da Terra - 3. Física - 7. Física Geral
Investigação de propriedades magneto-ópticas de fluidos magnéticos iônicos.
Fernando Mendes Lucas de Oliveira 1
Paulo Cesar de Morais 1
Marcos Tiago de Amaral e Elói 1
Patrícia Povoa Gravina 1
Kalil Skeff Neto 1
(1. UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA)
INTRODUÇÃO:
Fluidos magnéticos são suspensões coloidais compostas de nanopartículas magnéticas dispersas em um líquido carreador, esses fluidos possuem uma vasta gama de aplicações que vão desde um controle a distância em áreas da engenharia até a aplicações biomédicas. Um dos mecanismos para caracterização mais eficientes que temos é a técnica de Birrefringência Magnética Estática (BME), esta técnica nos permite obter o diâmetro médio das partículas, sua dispersão e ainda avaliar a formação de grupamentos como monômeros, dímeros e trímeros do fluido em análise.
METODOLOGIA:
Nesse trabalho foi analisada uma amostra de magnetita recoberta com ácido dimercatosuccínico (DMSA), por meio da tecnica de Birrefringência Magneto Estática. Sendo que uma comparação com várias diluições em água e também uma análise do efeito da centrifugação do mesmo. Além de um paralelo com a técnica de Microscopia Eletrônica de Transmissão.
RESULTADOS:
Notou-se que com o aumento da diluição do fluido há uma redução gradativa do número de dímeros e conseqüentemente uma redução do número de monômeros, comportamento esse devido a uma maior distância entre as partículas e um aumento da pressão exercida pelo líquido que diminui a quantidade de interações. Observando ainda o comportamento da centrifugação pode se notar que o sinal da birrefringência se reduz com esta e que a pequenas intensidades de campo o crescimento do sinal é maior antes da centrifugação. Ambos esses fenômenos são explicados pela retirada de grandes aglomerados por meio deste processo físico. E em uma última análise podemos observar que o diâmetro fornecido pela técnica de birrefringência é menor que o fornecido pela técnica de Microscopia Eletrônica de Transmissão, já que a primeira mede o diâmetro do núcleo magnético e não diâmetro físico da partícula, medido pela segunda, daí tal discrepância.
CONCLUSÕES:
Neste projeto vimos como é possível caracterizarmos um fluido magnético por meio da Birrefringência Magneto-Estática, uma técnica que utiliza as propriedades magneto-ópticas para traçar pontos essenciais em um FM como proporções volumares de agrupamentos e diâmetro médios das partículas envolvidas no fluido. Traçamos ainda um padrão do comportamento do fluido para uma ação de fatores externos como a diluição e a centrifugação.
Instituição de fomento: CNPq, FINATEC
Trabalho de Iniciação Científica  
Palavras-chave: Fluidos Magnéticos; Birrefringência Magneto Estática; Ferrofluidos.
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006