IMPRIMIR VOLTAR
A. Ciências Exatas e da Terra - 6. Geociências - 1. Climatologia
DINÂMICA, EVOLUÇÃO E COMPLEXIDADE NA MICRORREGIÃO DE NOSSA SENHORA DAS DORES: FEIÇÕES AMBIENTAIS EM NOSSA SENHORA DAS DORES E SÃO MIGUEL DO ALEIXO.
Renata Maria de Almeida Sampaio 1
Elder dos Santos Lima 1
Sheyla Silveira Andrade 1
Josefa Eliane Santana de Siqueira Pinto 1
(1. Universidade Federal de Sergipe/UFS)
INTRODUÇÃO:
A análise proposta por este trabalho pretende configurar a dinâmica, a evolução e as complexidades entre o ambiente do agreste e do sertão sergipano, tendo como foco os municípios de Nossa Senhora das Dores e São Miguel do Aleixo, inseridos na Microrregião de Nossa Senhora das Dores. Assim, os atributos físicos pertinentes às unidades municipais são considerados em sua estrutura, forma, processo e função.
METODOLOGIA:
Foram realizadas pesquisas teóricas, visitas a órgãos públicos e trabalho de campo com aplicação de questionário. A delimitação da área teve como base o Atlas do Estado de Sergipe de 1979 com o auxílio de informações obtidas no Atlas Digital sobre Recursos Hídricos de Sergipe, publicado em 2004.
RESULTADOS:
No estudo da vegetação, a mata de agreste cobre pequena parte ao norte e pequena parte ao sul de Nossa Senhora das Dores, sendo o restante do município e toda área de São Miguel do Aleixo recoberta por cultivos e pastagens. No quadro geológico, ha predominância do Grupo Barreiras, Formação Ribeirópolis e Grupo Miaba indiviso em Nossa Senhora das Dores e em São Miguel do Aleixo, Formação Ribeirópolis, Grupo Miaba indiviso e Granito diversos. Com relação e geomorfologia que compõe os municípios a unidade Pediplano Sertanejo, os Tabuleiros Costeiros e as Serras Residuais são as formas configurativas de seus territórios. Na pedologia, temos em Nossa Senhora das Dores os Neossolos Litólicos distróficos, Plintossolos Argilúvicos eutróficos, Argissolos vermelho amarelo eutrófico, Plintossolos Argilúvicos distróficos e Argissolos vermelho amarelo e, em São Miguel do Aleixo, predominam os três primeiros grupos. O clima dos municípios pode ser compreendido a partir da pluviosidade média e sua distribuição cronológica mensal. As chuvas variam de 900 a 1500mm de média e se concentram no período de outono – inverno, com máximas pluviais nos meses de maio, junho e julho. O mês mais chuvoso é junho, iniciando o período seco em outubro. O período seco é sazonal, portanto deve influenciar no planejamento das atividades locais.
CONCLUSÕES:

As periodicidades das chuvas e das estiagens indicam flutuações que podem ocorrer em escalas têmporo-espaciais diversas, indicativas da ligação de tais elementos com a organização da produção agrícola, nas localidades investigadas, refletindo a situação regional, no contexto geral do Nordeste brasileiro. A complexidade ambiental das localidades diz respeito ao fenômeno e a ciclicidade da seca com reflexos biogeográficos e edáficos.

Instituição de fomento: CNPq/PIBIC
Trabalho de Iniciação Científica  
Palavras-chave: ambiente; região; agreste.
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006