A. Ciências Exatas e da Terra - 6. Geociências - 1. Climatologia |
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O CLIMA DA MICRORREGIÃO DE NOSSA SENHORA DAS DORES: O AGRESTE E O SERTÃO NA CONFIGURAÇÃO DE AQUIDABÃ E CUMBE/SE. |
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Elder dos Santos Lima 1 |
Renata Maria de Almeida Sampaio 1 |
Sheyla Silveira Andrade 1 |
Josefa Eliane Santana de Siqueira Pinto 1 |
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(1. Universidade Federal de Sergipe/UFS) |
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INTRODUÇÃO: |
O conhecimento científico da Geografia versa sobre a natureza ambiental e o papel das comunidades sociais, em seus processos interativos e complexos entre elementos físicos e humanos e o ordenamento espacial dos lugares. Nesta perspectiva incluem-se estudos do clima, da estrutura geológica, do relevo, da vegetação, do solo e da hidrografia, a partir de uma área de ocupação humana com base natural, tendo como unidades de análise os municípios de Aquidabã e Cumbe, contidos na Microrregião de Nossa Senhora das Dores. A pesquisa teve como objetivo a configuração sistemática do clima de um recorte espacial em sua materialidade regional, para diagnóstico e prognóstico de suas condições geográficas. |
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METODOLOGIA: |
Foram levantados materiais cartográficos e bibliográficos e coletaram-se dados no IBGE e na SEPLANTEC (Secretaria de Estado do Planejamento e da Ciência e Tecnologia) para a confecção de mapas, tabelas e gráficos. Os trabalhos de campo com aplicação de questionários completaram o reconhecimento da área. |
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RESULTADOS: |
A utilização do solo se encontra concentrada na atividade pastoreia extensiva, ganhando espaço com o declínio da lavoura, voltada para a produção de subsistência. A estrutura geológica é representada, em grande parte, pelo grupo Mucururé e por granitos diversos (Complexo do Embasamento Cristalino). Geomorfologicamente, os dois municípios de Aquidabã e Cumbe estão assentados na unidade dos tabuleiros costeiros erosivos formados durante o pleistoceno. A topografia oferece condições para a prática da agricultura, pois apresenta formas onduladas. Os solos de relevância são: Argissolos vermelho amarelo (PVA), Argissolos vermelho amarelo eutrófico (PVAe), Plitossolos Argilúvicos distróficos (Ftd). A vegetação apresenta-se bastante devastada com alguns resquícios nos topos das colinas e nas margens dos rios. De modo geral, a qualidade da água contém altos teores de salinização, poluição por dejetos domésticos e agropecuários que são lançados sem nenhum tratamento nos rios. A análise climática teve como base a pluviosidade, considerando o caráter tropical da área. Analisando a evolução temporal das chuvas nas bases municipais e tendo como referência os sistemas atmosféricos regionais, tem-se um coeficiente de variação pluvial elevado de 30%, nos dois municípios, com índices anuais variando de 850 à 1200 mm. |
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CONCLUSÕES: |
Em se tratando de áreas propícias, a problemática da seca regula questões sócio-econômicas e refletem o quadro natural, conforme modelo regional sertanejo do Nordeste do Brasil. As variações anuais e mensais são características de clima tropical, transição do semi-árido para o úmido. Há registros de seca do tipo sazonal e contingente, com reflexos na agricultura e nas atividades urbanas, referentes ao problema da água e abastecimento. |
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Instituição de fomento: CNPq/PIBIC
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave: Região; Clima; Agreste. |
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Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |
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