A Cidade Ocidental foi planejada para ser um conjunto habitacional que resolveria os problemas habitacionais do DF quanto serviria de suporte urbano ao Distrito Industrial de Luziânia que seria construído em Luziânia. Entretanto, menos de 10 anos após o início de sua construção, a Cidade Ocidental não se realizou como previa o projeto.
Em 1983, com a falência do Banco Nacional de Habitação, com a dificuldade encontrada no autofinanciamento e com a não concretização do Distrito Industrial de Luziânia, o projeto da Cidade Ocidental foi abandonado e a iniciativa privada já criava nas proximidades loteamentos sem infra-estrutura e sem a obrigatoriedade de futuramente implantá-las. Como, diferentemente do que ocorria no DF, a posse das terras não era do Estado, não cabia a este a tarefa direta de produção do solo urbano e os agentes imobiliários privados, então, estavam livres para lotear e parcelar as áreas rurais próximas ao núcleo urbano já construído.
A partir disso, a Cidade Ocidental transformou-se na plena realidade do processo de periferização das cidades brasileiras. Sendo ela mesma uma localidade periférica externa de Brasília, possui da mesma forma uma pequena periferia interna que circunda o seu centro, outrora conjunto habitacional.