| B. Engenharias - 1. Engenharia - 12. Engenharia Química |
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ESTUDO CINÉTICO DA PRODUÇÃO DE GLICOAMILASES POR FERMENTAÇÃO EM ESTADO SÓLIDO |
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| Priscila de Nunes Fabião 1 |
| Márcia Brandão Palma 1 |
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| (1. Departamento de Engenharia Química,UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU/FURB) |
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| INTRODUÇÃO: |
A obtenção de subprodutos derivados do setor agro-industrial leva a geração de toneladas de resíduos que podem ser biotecnologicamente reaproveitados. Nesse sentido, a fermentação em estado sólido (FES), torna-se uma alternativa atraente tanto pelo apelo ambiental como do ponto de vista industrial, pois é possível a produção de insumos de interesse para as indústrias farmacêutica, têxtil e de alimentos a partir destes resíduos. Merece destaque especial a produção de enzimas como a glicoamilase (GA), amplamente utilizada, no segmento industrial, por exemplo, para produção de xaropes com maior teor de glicose e frutose. |
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| METODOLOGIA: |
O microorganismo foi cultivado em meio contendo 4 % de ágar-batata e 2% de ágar-ágar, a 34oC por 7 dias. O meio de cultura utilizado nas fermentações foi composto por bagaço de mandioca e farelo de trigo nas proporções 9:1, 8:2 e 7:3. Estes foram esterilizados a 121oC por 30 minutos e a umidade dos mesmos foi corrigida para 70% com água destilada estéril. A inoculação foi feita com o padrão de 104 esporos/g. As fermentações foram conduzidas em reatores de coluna por 48 horas, a 34oC, retirando-se uma coluna para amostragem a cada 6 horas. Do meio fermentado foram determinados pH, umidade, atividade de glicoamilase, teor de glicosamina e velocidade do consumo de oxigênio. A estabilidade da enzima foi determinada a partir do substrato sólido seco e úmido e do extrato dos mesmos. |
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| RESULTADOS: |
Os melhores resultados obtidos em termos de atividade de glicoamilase foram para a composição 8:2 (bagaço de mandioca: farelo de trigo) obtendo-se valor máximo de 66,5 U/g. A máxima produção ocorreu até as 18 horas, mostrando ser bastante viável em termos de produtividade. Na determinação da cinética de crescimento a partir da medida de glicosamina, os resultados mostraram que esta medida pode ser correlacionada com a concentração celular de R. oryzae, expressa em g célula/g meio seco. Apesar dos valores de velocidade de consumo de oxigênio terem sido baixos, foi possível observar que os metabolismos de consumo de oxigênio, crescimento celular e produção de glicoamilase do R. oryzae apresentaram-se coincidentes. A enzima mostra-se mais estável no meio fermentado seco. |
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| CONCLUSÕES: |
A produção de glicoamilase por R. oryzae em cultivo sólido é influenciada pela composição do meio, obtendo-se o melhor resultado na mistura de 08:02 (bagaço de mandioca : farelo de trigo). O metabolismo de produção da glicoamilase por R. oryzae está associado ao metabolismo de crescimento celular e este, por sua vez, está relacionado à velocidade de consumo de oxigênio pelo microrganismo. A medida do teor de glicosamina mostrou-se uma metodologia adequada como indicativo da concentração celular neste processo. |
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave: Fermentação em estado sólido ; Glicoamilase; Rhizopus oryzae . |
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| Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |