| D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 8. Medicina |
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ESTUDO PROSPECTIVO DA EVOLUÇÃO DA MICROBIOTA NASAL EM ESTUDANTES DE MEDICINA |
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| Ana Carolina Pasquariello Alfani 1 |
| Tatiana Del Neto Oliveira 1 |
| Maria Elisa Zuliani Maluf 2 |
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| (1. Curso de Medicina - aluna 6° ano - Faculdade de Medicina de Sorocaba - PUC/SP; 2. Profa. Dra. /Orientadora - Depto.de Microbiologia - Fac. Med. Sorocaba - PUC/SP) |
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| INTRODUÇÃO: |
O estudo e a compreensão dos meios pelos quais as infecções hospitalares se estabelecem é, cada vez mais, uma enorme preocupação nos meios de saúde. Este estudo tem como objetivo comparar a microbiota nasal de estudantes de medicina de acordo com sua freqüência hospitalar, ao longo de todo o curso. |
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| METODOLOGIA: |
Observamos a variação no que se refere a essa microbiota nos diferentes anos, bem como a maior resistência a os antimicrobianos nas diferentes freqüências de incursões dos alunos ao hospital, variando para o 6° ano com enorme freqüência (aproximadamente 10 horas/dia) até o 1° ano (zero hora/dia) passando pelos anos intermediários. As amostras foram coletadas em dois períodos anuais (verão e inverno) para o acompanhamento da possível variação sazonal. No total foram coletadas 12 amostras no período de junho de 2000 a agosto de 2005. Especial atenção foi dada à pesquisa da presença de Staphylococcus aureus designados como ORSA (Staphylococcus aureus resistente à oxacilina). |
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| RESULTADOS: |
Ao longo de todo o projeto nove amostras de Staphylococcus aureus resistentes a oxacilina foram isoladas. As bactérias gram positivas foram as mais significativas. Observou-se que até o terceiro ano houve relação entre a incidência de S. aureus e o período de verão, indicando certa sazonalidade nessas amostras. Em todas as coletas pudemos observar menor quantidade de bactérias gram negativas. A resistência aos antimicrobianos mostrou-se significativamente alta nas quatro últimas coletas. |
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| CONCLUSÕES: |
A exposição dos participantes ao ambiente hospitalar parece estar diretamente relacionada à resistência bacteriana, que se mostrou mais alta em indivíduos com maior freqüência hospitalar (quarto, quinto e sexto anos médicos). A compreensão desta microbiota com certeza poderá colaborar para conscientização e a necessidade das medidas de biossegurança. |
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Instituição de fomento: PIBIC-CNPq
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave: Microbiota; Antibióticos; Antibiograma. |
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| Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |