A modernidade tem produzido novos padrões de organização social típicos do modo de produção capitalista, sob o influxo de um pensamento renovador que privilegia a acumulação do capital, em contrapartida à intensificação das desigualdades sociais, econômicas, políticas e culturais. Este projeto tem o objetivo de contribuir e fornecer subsídios para a análise das transformações societárias tendo em vista que elas mudam apenas a forma no interior da qual se mantêm indestrutíveis, sendo, portanto, fatores permanentemente determinantes na atuação profissional do assistente social. Dessa forma, estuda as transformações societárias e quais as implicações teóricas e práticas que essas mudanças trazem para o Serviço Social.

A pesquisa tem por base o estudo bibliográfico pertinente à análise crítica e reflexiva de textos marxistas e de autores contemporâneos que tratam sobre os fenômenos da acumulação flexível e sobre os reflexos desta na profissão de Serviço Social.

Os textos analisados permitem-nos afirmar que os fatores históricos e sociológicos das transformações societárias repercutem de forma intensa nas dimensões da vida social, atingindo de frente o Estado, as políticas sociais e os trabalhadores, que tem seus direitos desregulamentados e flexibilizados. Todo esse processo fomenta novas formas de mediações no enfrentamento da questão social, nas quais o Serviço Social é atingido de forma particular.

A realidade nos mostra que novas demandas são criadas para o Serviço Social, visto que, o capital para superar suas crises provoca uma reestruturação produtiva que incide diretamente na questão social. Exige-se do assistente social o uso de um arsenal técnico de outras áreas do conhecimento como a Administração, Psicologia, dentre outros, de modo que, com as modificações nos processos de trabalho o profissional possa tornar-se seguro no trato da questão social.

Instituição de fomento: CNPq

Trabalho de Iniciação Científica