| G. Ciências Humanas - 8. Psicologia - 9. Psicologia Experimental |
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Formação de classes de estímulo equivalentes e as operações de soma e subtração |
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| Daniel Del Rey 1 |
| Nilza Micheletto 1 |
| Rafaela Donini 1 |
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| (1. Laboratório de Psiclogia Experimental/ PUC-SP) |
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| INTRODUÇÃO: |
Dando continuidade à investigação de procedimentos de ensino de habilidades matemáticas, o presente projeto teve o objetivo de trabalhar com habilidades mais complexas que as envolvidas no conceito de número. Visou desenvolver e testar uma seqüência de ensino de habilidades envolvidas na solução de operações de adição e subtração, a partir do paradigma de equivalência, como proposto por Donini (2004), tendo como objetivos: a) estabelecer uma discriminação dos sinais envolvidos nas operações de soma e subtração, tanto em conta armada como em sentença (+ e -); b) testar procedimento de treino através de emparelhamento com o modelo da relação entre equações (sentenças matemáticas) na forma de conjunto e seus respectivos resultados representados na forma de conjunto; a seguir, buscou-se verificar se, a partir do treino desta relação, emergem relações equivalentes; c) testar procedimento de ensino, através de emparelhamento com o modelo, de relações entre sentenças matemáticas em forma de conjuntos de figuras e sentenças matemáticas em forma de numerais; a seguir, foi testada a emergência de relações equivalentes envolvidas nas relações treinadas; e d) testar a generalização de todas as relações ensinadas.
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| METODOLOGIA: |
Foram participantes do trabalho 23 crianças , entre 7 e 12 anos, cursando entra primeira e a quarta série do ensino fundamental. Para avaliação e teste desta seqüência de ensino, foram empregadas operações que envolvem valores de 1 a 9 como resultado, impressas em folhas sulfite A4, nas quais as crianças riscavam as soluções das operações. A delimitação de operações que variavam entre estes valores considerou as seqüências de ensino de operações propostas por Resnick e col. (1973), Silva (1999) e Iégas (2002). Nenhuma resposta foi conseqüenciada nos testes, apenas nos treinos (feedback positivo no caso dos acertos ou uma nova tentativa no caso de erro). As atividades propostas eram diferentes esquemas de “escolha de acordo com o modelo”. A sentença impressa na forma de conjunto foi constituída por um conjunto de figuras seguido pelo sinal gráfico utilizado na soma (+) ou na subtração (-), um outro conjunto de figuras, e o sinal de igual (=). As sentenças na forma de numerais apresentam numerais em lugar dos conjuntos.
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| RESULTADOS: |
A análise dos dados aponta uma maior concentração de erros nos operações de subtração, tanto na avaliação inicial, como no pré e pós teste. As únicas operações que não emergiram após o treino com todos os participantes foram aquelas que envolviam subtração. Embora tenham ocorrido erros na resolução das operações, todos os participantes demonstraram altos índices de acerto na avaliação de discriminação de sinais. Tarefas nas quais era necessária a realização de mais contas também apresentaram mais erros, principalmente no pós-teste.
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| CONCLUSÕES: |
Os resultados indicam que os treinos possivelmente foram efetivos nas operações de adição, mas as dificuldades encontradas na subtração apontam a necessidade de outras pesquisas que venha a avaliar a estrutura curricular escolar e o custo de resposta envolvido nestas operações.
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Instituição de fomento: PIBIC-CNPq
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave: Equivalência de estímulos; Matemática; Conceito de número. |
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| Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |