Microrganismo: Foi utilizada a linhagem BKMF1767 de Phanerochaete chrysosporium,
Preparo das fibras para polpação:O mesocarpo da casca de coco foi cortado com a ajuda de um facão de forma que mantivesse seu comprimento original em relação à sua extensão.
a) Meio do inóculo direto:O fungo foi inoculado nos fragmentos da casca de coco contendo as fibras, foi testado com dois diferentes de meio: Meio Mínimo Tampão Forte – MMTF e Meio Completo por 7 e 14 dias a 28ºC e 37ºC.
b) Obtenção de filtrado de cultura: Produto obtido a partir do cultivo do microrganismos em MMTF com adição de 5g de uma fonte de lignina/100 mL de meio, em Erlenmeyers de 250mL. O meio foi autoclavado a 1 atm por 20 minutos. Após inoculção de 107 esporos/mL, os frascos foram mantidos sem agitação, a 37ºC. Após 7 dias em estufa as amostras foram filtradas. As fontes de lignina testadas foram: palhas de trigo, fibra de coco e palha de milho que foram trituradas num moinho a 2mm e misturados ao meio de cultura. As amostras, foram dispostas em recipientess de 500 mL e foram constituídas por 10g de fibras úmidas extraídas e 100 mL de filtrado de meio cultura contendo enzimas ligninolíticas, mantidas durante 7 dias a 28ºC e 37ºC.
c) Controle - polpação em água: O procedimento controle foi conduzido sem agitação por 7 e 14 dias a 28ºC e 37ºC com fragmentos de 10g de mesocarpo da casca de coco imersos em 100mL dos sistemas de biopolpação estudados e descritos acima.
d) Extração:
Decorrido o tempo de polpação, as fibras foram extraídas mecanicamente com o auxílio de um liqüidificador.
e) Avaliação da qualidade das fibras:O brilho teve avaliação visual comparativa, o toque por meio de sensação tátil e a resiliência por observação visual do tempo e intensidade de recuperação da forma original após amassamento manual.