Foi estudada a influência de algumas variáveis na extração, tais como pH, tempo de agitação, temperatura, quantidade de sorvente, volume de solução, tipo de solução-tampão, entre outras. A dosagem dos metais foi realizada através de detecção por Espectrometria de Absorção Atômica com chama (FAAS). A casca da vagem da leucena foi lavada com água desionizada, triturada, seca e peneirada. Uma quantidade do sorvente tratado foi adicionada a frasco plástico contendo solução de metal a pH apropriado. Então, promove-se a agitação, separam-se as fases por filtração, e determina-se o metal residual na solução por FAAS.

Observou-se que a casca da vagem triturada forneceu melhores resultados de absorção que outras partes retiradas da Leucena, como sementes e folhas. Foi realizado o estudo do pH das soluções dos metais para uma sorção máxima. Os melhores resultados obtidos no estudo do pH da sorção dos metais foram os seguintes: Ni²⁺, Cd²⁺, Co²⁺ com solução tampão borato 7,0 e Cr ³⁺ e Cu²⁺ com solução tampão de acetato de sódio 3,7 Analisando o tempo de agitação da solução de metal com a casca da vagem triturada pode ser observado que obtém-se uma extração quantitativa em 10 minutos, para todos os metais, exceto cromo. Utilizando uma massa de 1,0 g de leucena, foram calculadas as capacidades do sorvente para cada metal: cádmio (0,74 mmol/g), cobalto (12,00 mmol/g), cobre (1,11 mmol/g), cromo (2,09 mmol/g) e níquel (9,75 mmol/g).

A partir da pesquisa realizada pode se verificar a viabilidade da leucaena leucocephala em absorver metais. Essa propriedade indica a perspectiva de utilização desse sorvente natural em procedimentos de pré-concentração de metais. Estudos deste tópico, estão sendo realizados neste laboratório.