Ao término da pesquisa, podemos afirmar que algumas regiões catarinenses passam por uma fase de transição, deixando para trás o modelo de produção fordista e indo ao encontro de uma nova economia do aprendizado. Santa Catarina possui um histórico que inicia na segunda metade do século XIX e passa por diferentes períodos até o ano de 1990, quando, devido à crise econômica, a indústria catarinense precisou ser reestruturada, passando a inovar em diversos subsetores aos poucos, deixando de lado os tradicionais como têxtil/vestuário e alimentos entre outros. Esta reestruturação se deu devido às mudanças impostas pela globalização surgindo à necessidade das empresas se tornarem mais competitivas, reduzindo o seu custo de produção. Por apresentar características diferentes das que se encontram em outros Estados do território brasileiro tem sido favorecida a aproximação de empresas de um mesmo ramo, formando em alguns casos aglomerações produtivas importantes em nível nacional. Os estudos realizados até aqui indicam que as IES têm crescente participação na transferência de conhecimento para o setor produtivo e qualificação da mão-de-obra. Tendo ciência das vantagens que as IES vêm mostrando, o interesse do setor público e capital privado vêm aumentando, como se observa, através do crescente número de IES. A formação profissional para atuar em áreas que exigem cada vez mais conhecimentos específicos parece, pois, ser um fato distintivo do desenvolvimento das regiões catarinenses.