E. Ciências Agrárias - 1. Agronomia - 4. Fitotecnia |
|
Inibição do crescimento de Ralstonia solanacearum E Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis por extratos peptídicos catiônicos e aniônicos de plantas jovens e de folhas totalmente expandidas de berinjela |
|
Hebréia Oliveira Almeida 1 |
Maria Cristina Baracat Pereira 1 |
Elizabeth Pacheco Batista Fontes 1 |
Eliciane Cevolani Mattos 1 |
Meire de Oliveira Barbosa 1 |
Rubens Daniel Miserani Magalhães 1 |
|
(1. Depto. de Bioquímica e Biologia Molecular Universidade Federal de Viçosa/DBB-UFV) |
|
|
INTRODUÇÃO: |
Plantas de berinjela de algumas variedades são pouco susceptíveis a alguns fitopatógenos de culturas vegetais, possivelmente por expressarem compostos naturais de defesa, incluindo-se peptídios antimicrobianos (AMPs). Os AMPs são sintetizados de forma flexível e econômica pelas plantas, com amplo espectro antimicrobiano. Esse trabalho visou comparar o potencial antimicrobiano in vitro de extratos catiônicos e aniônicos, enriquecidos em peptídios, de folhas maduras e plantas jovens de berinjela (5, 10 e 15 cm), sobre o crescimento de Ralstonia solanacearum e Clavibacter michiganensis subsp. michiganensis. |
|
METODOLOGIA: |
Folhas (plantas com 60 dias) e plântulas inteiras de berinjela (5, 10 ou 15 cm) foram pulverizadas, maceradas (tampão Tris-HCl, EDTA, PMSF, benzamidina, tiouréia), o extrato foi centrifugado e o sobrenadante corrrespondeu ao Extrato Solúvel (ES). O precipitado foi lavado (água), extraído em LiCl (EDTA, PMSF, benzamidina, tiouréia), o homogenato foi centrifugado e o sobrenadante correspondeu ao Extrato de Parede Celular (EP). EP e ES dos quatro estádios de desenvolvimento foram fracionados (sulfato de amônio e aquecimento), dialisados, liofilizados e separados por troca aniônica (FPLC, DEAE-Sepharose). |
|
RESULTADOS: |
Foram obtidos dois picos catiônicos (PC1 e PC2) e um aniônico (PA) para cada estádio, que foram submetidos a testes de inibição das duas bactérias. Resultados indicaram maior inibição pelos EP de plantas mais jovens, enquanto que ES foi mais ativo em plantas maduras (15 cm e folhas). |
|
CONCLUSÕES: |
Possivelmente, plantas jovens utilizam compostos da parede celular, como peptídios, para evitar a invasão antimicrobiana, enquanto que plantas maduras devem desenvolver sistemas induzidos de defesa, com a expressão intracelular de agentes e peptídios de defesa. |
|
Instituição de fomento: FAPEMIG/PIBIC e FAPEMIG/CAG-782/02.
|
|
Trabalho de Iniciação Científica
|
|
Palavras-chave: Peptídios antimicrobianos; Defesa de plantas; Berinjela. |
|
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |