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G. Ciências Humanas - 7. Educação - 9. Educação Permanente
PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: PERSPECTIVAS E POSSIBILIDADES...
Ana Karinne de Moura Saraiva 1
Thiago Enggle de Araújo Alves 1
Brunno Antunes Gurgel Pascoal 1
Francisco Rafael Ribeiro Soares 1
Francisca de Fátima de Araújo Oliveira 2
(1. Departamento de Enfermagem - UERN; 2. Departamento de Educação - UERN)
INTRODUÇÃO:
O presente estudo aborda um problema de extrema relevância para a concretização do Sistema Único de Saúde (SUS) e para uma reestruturação das práticas educativas e de formação em saúde: a Educação Permanente em Saúde (EPS). Cabe ao SUS coordenar a formação de pessoal, logo, a EPS caracteriza-se como ferramenta potente no processo ensino-aprendizagem, sendo este um contínuo espaço de transformação dos serviços de saúde, da formação e, por conseguinte, da sociedade em geral. Diante disso, objetiva-se discutir as influências da atual situação política, econômica e social nas perspectivas futuras dos Pólos de Educação Permanente em Saúde (PEPS), os quais se caracterizam enquanto instância de debates e construção coletiva de planejamentos estratégicos de reorientação do SUS.
METODOLOGIA:
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, cujas estratégias metodológicas de coleta de dados foram entrevistas estruturadas com os integrantes do PEPS/RN na Faculdade de Enfermagem da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em que os dados obtidos foram confrontados com a realidade político-econômica e com a própria estratégia de Educação Permanente fornecendo subsídios para percebermos perspectivas futuras dos PEPS.
RESULTADOS:
Os resultados obtidos foram analisados e percebeu-se que eles não são muito animadores, pois as mudanças ministeriais não são somente de nomes, mas de concepções e visões de mundo, de onde se passou de uma equipe reconhecidamente de Esquerda, historicamente compromissada com os preceitos da Reforma Sanitária para uma equipe também advinda deste movimento, porém com posicionamentos políticos ligados a uma classe que, no Brasil, esta  associada à Direita reacionária.
CONCLUSÕES:
O futuro dessa política fundamental está indefinido, configurando-se então, enquanto uma possibilidade de estabilização, a união de esforços e trabalho coletivo na ânsia de demonstrar a estirpe desta política na transformação de realidades sociais, na busca de uma formação adequada dos trabalhadores do SUS e, consequentemente, da justiça social.
Trabalho de Iniciação Científica  
Palavras-chave: Educação Permanente em Saúde; Contexto atual; Mudança.
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006