A adolescência é uma fase de mudanças na vida do indivíduo. O desenvolvimento sexual do adolescente sofre influência da família e, principalmente, do grupo no qual está inserido. Diante das dificuldades encontradas pelos pais em educar seus filhos adolescentes sobre o assunto, impõe a escola a assumir esse papel. O adolescente inicia a atividade sexual sem preparo, ficando conseqüentemente exposto às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s). Assim, os jovens necessitam de informações sobre DST’s para que possam melhor prevenir-se. A presente pesquisa teve como objetivo identificar o nível de informação sobre as DST’s entre os adolescentes e identificar o uso ou não de medidas preventivas para DST’s.

O estudo foi do tipo exploratório-descritivo com abordagem quanti-qualitativa, realizado com alunos de uma escola de ensino fundamental da cidade de Patos - PB, no período de março a abril de 2005. A população constitui-se de todos os alunos e a amostra compreendeu 31 alunos de ambos os sexos, com faixa etária compreendida entre 13 a 19 anos, que aceitaram participar da pesquisa, mediante a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Utilizou-se como instrumento um questionário com perguntas fechadas e abertas a partir da fundamentação teórica sobre as DST’s.

A partir da análise dos dados coletados, verificou-se um alto déficit de conhecimento em relação as DST’s na clientela estudada.

Partindo desta constatação, concluímos que a escola enquanto possuidora de importante papel na formação do adolescente (em todos os sentidos) é deficiente e não cumpre os seus objetivos que abrange a formação integral do aluno. Assim, percebe-se o quanto é preciso disseminar informações sobre as medidas preventivas para as DST’s, entre os adolescentes.

Trabalho de Iniciação Científica