IMPRIMIR VOLTAR
A. Ciências Exatas e da Terra - 4. Química - 2. Química Ambiental

PROCESSO FOTOCATALÍTICO NO PÓS - TRATAMENTO DE EFLUENTES CONTENDO MATERIAL RECALCITRANTE

Daniel Oliveira de Farias  1
José Tavares de Sousa 2
Fernando Fernandes Vieira 3
João Figueiredo Rosas 4
(1. Departamento de Química (DQ)/CCT/UEPB; 2. Laboratório de saneamento ambiental (LSA)/CCT/UEPB ; 3. Laboratório de saneamento ambiental (LSA)/CCT/UEPB; 4. Departamento de Química (DQ)/CCT/UEPB)
INTRODUÇÃO:

INTRODUÇÃO: Devido a crescente exigência da sociedade moderna em termos de qualidade de vida e meio ambiente, surgiu a necessidade de desenvolver novos tipos de tratamento de efluentes contendo materiais recalcitrantes que garantam bons resultados, dependendo da quantidade de resíduos sólidos. Como por exemplo, de efluentes contendo material recalcitrante podemos citar o percolado, oriundo dos aterramentos sanitários, o qual é uma fonte importante de poluição de águas subterrâneas. Devido a existências de substancias recalcitrantes nestes percolados, as técnicas tradicionais apresentam limitações quando empregadas para tratamento destes tipos de rejeitos. Para superar este problema surgiram os Processos oxidativo Avançados (POAs),os quais têm se mostrado bastantes eficientes na degradação de compostos recalcitrantes. Os POA’s se baseiam na formação de radicais hidroxilas, que são agentes altamente oxidantes provendo a oxidação total dos poluentes para compostos inócuos. Dentre os POA’s destaca-se a fotocatálise heterogênea, que é um processo no qual as  partículas de semicondutor absorvem radiação  e produzem radicais hidroxilas.  O semicondutor mais usado é o dióxido de titânio (TiO2). Neste trabalho investiga-se a aplicação da fotocatálise heterogênea na degradação de compostos recalcitrantes.

METODOLOGIA:

METODOLOGIA: Foi construído um reator fotocatalítico em escala de bancada, para realizar o tratamento de um efluente contendo material recalcitrante, utilizando dióxido de titânio como catalisador e uma fonte de luz artificial. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Saneamento Ambiental (LSA), do Departamento de Química (DQ) do Centro de Ciências e Tecnologia (CCT) da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB.

RESULTADOS:

RESULTADOS: Foram feitos testes iniciais para determinar qual a melhor concentração do semicondutor para degradação do azul de metileno (composto recalcitrante modelo em nossos testes). Estes estudos mostraram que a degradação ocorre mais satisfatoriamente para as concentrações de 0,2 % chegando a 80 % de degradação, isto devido a maior quantidade de catalisador absorver mais radiação UV e com isso gerar mais radicais hidroxilas para promover as reações. Para os ensaios na concentração de 0,2% houve sedimentação das partículas em suspensão do catalisador e com isso a eficiência diminui consideravelmente. Também foi estudada a influência da variação do pH sobre a degradação do azul de metileno, podendo-se constatar que os melhores resultados em meio ácido (pH = 4,0), nestas condições observou-se uma completa degradação para um tempo de 330 minutos de exposição á radiação UV.

CONCLUSÕES:

CONCLUSÕES: De acordo com os resultados obtidos, pode-se concluir que a degradação fotocatalítica do azul de metileno é viável do ponto de vista técnico e que a degradação usando uma fonte artificial de radiação ultravioleta apresente forte dependência com relação a concentração do semicondutor e ao pH da solução, conforme os dados obtidos experimentalmente.

Instituição de fomento: CNPq/UEPB
Trabalho de Iniciação Científica  
Palavras-chave: Recalcitrantes; Degradação ; efluentes.
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006