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D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional
VERIFICAÇÃO DA FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO ENTRE OS SEXOS NA CORRIDA ESTACIONÁRIA EM AMBIENTE AQUÁTICO
Alessandro Haupenthal 1
Marcel Hubert 1
Gustavo Ricardo Schütz 1
Helio Roesler 1
(1. Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática)
INTRODUÇÃO:
Os exercícios aquáticos, como a corrida estacionária, estão sendo utilizados em programas de tratamento, pautado na menor carga durante o exercício, pois a força resultante é atenuada pela ação do empuxo,  e ou condicionamento físico, fazendo parte dos programas de hidroginástica, como uma forma eficaz de condicionamento. Além disso, o alívio de carga nas articulações torna esta atividade indicada para a reabilitação, particularmente àqueles pacientes que possuem lesões do aparelho locomotor humano, para as quais esta atividade em terra seria contra-indicada.Este trabalho objetivou mensurar a componente vertical da Força de Reação do Solo (FRS) na corrida estacionária em ambiente aquático no sexo masculino e feminino.
METODOLOGIA:
Foi utilizada a plataforma de força subaquática desenvolvida por Roesler. Participaram do estudo 6 sujeitos, 3 homens e 3 mulheres, sendo controladas características como estatura (1.79 metros para os homens e 1.64 metros para as mulheres), peso (720 Newtons para os homens e 530 Newtons para as mulheres), idade (24 anos) e nível de imersão no processo xifóide. Foram coletados 10 segundos de corrida estacionária para cada sujeito, três vezes, com intervalo de 1 minuto entre as coletas, totalizando 30 segundos de coleta. Utilizou-se a transformada de Fourier para a verificação da freqüência dos contatos durante a corrida estacionária. Foi utilizada a estatística descritiva e inferencial com p<0,05.
RESULTADOS:
Foram selecionados trechos de aquisição onde a freqüência do movimento foi a mesma para ambos os sexos, a freqüência selecionada foi de 1.9Hz. A média da componente vertical da FRS para homens foi de 1.15 Peso Corporal (PC) e para as mulheres foi de 1.12 PC, não houve diferença estatisticamente significativa na média da FRS entre o sexo feminino e masculino. Com isso, durante a prescrição da corrida estacionária no ambiente aquático é mais importante o controle da freqüência do movimento do que a diferenciação da atividade entre os sexos.
CONCLUSÕES:
A quantificação da carga resultante é necessária à medida que este conhecimento pode ser utilizado para o controle da carga durante o processo de recuperação funcional terapêutica e também para a progressão/aumento da carga no treinamento aquático.
 
Palavras-chave: Biomecânica; Marcha Subaquática; Corrida.
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006