A. Ciências Exatas e da Terra - 4. Química - 4. Química de Produtos Naturais |
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PERFIL QUÍMICO DE Aureliana angustifolia ALM.-LAFETÁ (SOLANACEAE) |
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Alyne Thompson Coelho Garcia 1 |
Israel Nogueira de Alencar 1, 2 |
Maria Cristina H. Pereira Lima 1 |
Rita de Cássia Almeida Lafetá 1 |
Maria Auxiliadora Coelho Kaplan 1 |
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(1. Núcleo de Pesquisas de Produtos Naturais / NPPN - UFRJ; 2. Instituto de Engenharia Florestal / UFRRJ) |
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INTRODUÇÃO: |
A família Solanaceae segundo Dahlgren (1980) pertence à superordem Solaniflorae, ordem Solanales, sendo formada por 96 gêneros e cerca de 2300 espécies de ampla distribuição no mundo. O gênero Aureliana situa-se na tribo Solaneae que congrega 36% dos gêneros e 64% das espécies de toda a família. Trata-se de uma tribo muito importante tanto pelo número de espécies que a compõem como pelo valor econômico de muitos de seus integrantes.
Aureliana é um pequeno gênero neotropical reconhecido por Sendtner em 1846, endêmico na América do Sul e concentrado principalmente nas regiões sul e sudeste do Brasil. Aureliana angustifolia Alm.-Lafetá ocorre normalmente como um arbusto de 2 a 3m de altura com ramos delgados, puberulentos e de aspecto castanho-pardo.
Abordagem quimiossistemática mostra a família como grande produtora de esteróides, sintetizando esteróides simples, vitasteróides e alcalóides esteroídicos. |
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METODOLOGIA: |
Aureliana angustifolia foi coletada na Floresta Municipal Caiçara, adjacente à Reserva Biológica Santa Cândida no município de Juiz de Fora – MG. O caule seco a temperatura ambiente foi posteriormente moído e submetido à extração por maceração estática com hexano.
O extrato hexânico foi analisado por CG-EM utilizando um cromatógrafo HP6890 provido com uma coluna capilar ZB-5 (60m x 0,20mm x 0,25μm) acoplado a um espectrômetro de massas HP5973 operando a 70eV com fonte iônica a 250ºC. Hélio foi utilizado como gás de arraste (1ml/min) e a programação de temperatura foi de 60ºC a 290ºC (5ºC/min). |
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RESULTADOS: |
Os dados obtidos na análise por CG-EM e comparação com os dados da literatura e os da biblioteca eletrônica NIST do espectrômetro de massas evidenciaram que o extrato hexânico de caule de Aureliana angustifolia é rico em derivados do ácido palmítico, além de conter alguns esteróides como: campesterol, estigmasterol, sitosterol e epinasterona. Embora o ácido palmítico não tenha sido identificado no extrato hexânico de caule, talvez pelo fato de se encontrar em uma menor proporção, foi observado como componente majoritário na hidrodestilação realizada com o caule seco. |
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CONCLUSÕES: |
Este trabalho possibilitou traçar um perfil dos constituintes majoritários do extrato hexânico de caule de Aureliana angustifolia como uma primeira revelação da fitoquímica da espécie já que ela é inédita do ponto de vista químico. 80,26% dos componentes registrados no espectro de massas do extrato hexânico de caule de Aureliana angustifolia foram identificados. |
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Palavras-chave: Aureliana angustifolia; Solanaceae; Perfil Químico. |
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Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |