D. Ciências da Saúde - 2. Medicina - 3. Clínica Médica |
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CEFALÉIAS PRIMÁRIAS: ACURÁCIA DO DIAGNÓSTICO POR MÉDICOS NÃO-NEUROLOGISTAS |
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Tales Iuri Paz e Albuquerque 1 |
Gilma Serra Galdino 2 |
Jovany Luiz A. Medeiros 2 |
Fábio Galvão Dantas 2 |
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(1. Acadêmico de Fisioterapia, Universidade Estadual da Paraíba / UEPB; 2. Departamento de Fisioterapia, Universidade Estadual da Paraíba / UEPB) |
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INTRODUÇÃO: |
A cefaléia é um dos sintomas mais freqüentes em consultas clínicas, sendo as cefaléias do tipo tensional e migrâneas, com e sem aura, as mais prevalentes. Seus portadores, na maioria das vezes, são atendidos inicialmente por médicos não-neurologistas. O diagnóstico preciso é a etapa necessária para uma orientação terapêutica adequada. A despeito das cefaléias primárias serem entidades clínicas bem caracterizadas e classificadas, segundo critérios da International Headache Society (IHS), não é certo se existe precisão diagnóstica nessa primeira abordagem de pacientes com cefaléia primária por médicos não-neurologistas. Dessa maneira, procuramos avaliar a acurácia do diagnóstico diferencial das cefaléias primárias realizados por esses médicos. |
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METODOLOGIA: |
Foram contatados, aleatoriamente, 67 médicos, de diversas especialidades da rede pública e privada do município de Campina Grande/PB, que se dispuseram a responder um questionário elaborado a partir de relatos de histórias clínicas que descrevem quadros típicos de migrânea, com e sem aura, e cefaléia do tipo tensional crônica, segundo os critérios da IHS. Foram excluídos médicos neurologistas e médicos que apenas realizam métodos de procedimento diagnóstico. |
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RESULTADOS: |
Foram entrevistados 67 médicos, 25 (37,3%) homens e 42 (62,7%) mulheres, com idades entre 27 e 70 anos (44,4 + 8,9 anos) e tempo de formatura entre 7 e 44 anos (20,83, + 8,0 anos), 47 (71,3%) médicos fizeram residência médica. Diagnóstico do caso clínico migrânea sem aura: dois acertos (3%); 54 (80,6%) responderam tratar-se de migrânea sem especificar o tipo; três (4,5%) de cefaléia sem outros detalhes; sete (10,4%) erraram o diagnóstico, associando à outras afecções. Diagnóstico do caso clínico migrânea com aura: um acertou (1,5%), 16 (23,9%) diagnosticaram migrânea, sem especificar o tipo, três (4,5%) responderam tratar-se de cefaléia sem outros detalhes; seis (8,9%) não responderam e 41 (61,2%) erraram o diagnóstico. Diagnóstico do caso clínico de cefaléia do tipo tensional crônica: 15 (22,4%) identificaram apenas como cefaléia do tipo tensional; quatro (6%) cefaléia sem outros detalhes; 21 (31,3%) fizeram o diagnóstico de migrânea; 20 (29,9%) responderam tratar-se de outras patologias e sete (10,4%) não responderam. |
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CONCLUSÕES: |
Como na maioria dos estudos publicados, este trabalho confirma a necessidade de maior divulgação, entre a comunidade médica, dos critérios diagnósticos operacionais das cefaléias primárias. |
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Instituição de fomento: PIBIC/UEPB/CNPq
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave: cefaléia primária; diagnóstico; migrânea. |
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Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |
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