D. Ciências da Saúde - 5. Farmácia - 6. Farmácia |
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RISCOS DE UTILIZAÇÃO DE AMINOGLICOSÍDEOS EM PACIENTES ONCOLÓGICOS. |
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Jahamunna Abrantes Andrade Barbosa 1 |
Fernanda Granja da Silva Oliveira 1 |
Lindomar de Farias Belém 1 |
Ana Claúdia Dantas de Medeiros 1 |
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(1. Departamento de Farmácia / UEPB ) |
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INTRODUÇÃO: |
Os Aminoglicosídeos constituem um grupo de antibióticos que se assemelham entre si quanto à sua atividade antimicrobiana, características farmacocinéticas e toxicidade. Esta classe de medicamentos é largamente utilizada em pacientes oncológicos, pois estes apresentam uma enfermidade com anatomofisologia alterada e imunologicamente deprimidos. Na prática atual, os aminoglicosídeos mantêm sua vigência como antibióticos para o tratamento de doenças severas produzidas por bacilos gram-negativos, o mau uso pode causar danos como nefrotoxicidade e ototoxicidade sendo imprescindível o seu monitoramento. O objetivo deste trabalho foi analisar os fatores de risco inerentes a prescrições de aminoglicosídeos em pacientes oncológicos. |
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METODOLOGIA: |
Este estudo foi realizado no Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto da Fundação Assistencial da Paraíba Campina Grande-PB. Caracteriza-se como um estudo transversal que tem a finalidade de avaliar os fatores de risco inerentes a utilização de aminoglicosídeos. A amostra constitui de pacientes que fizeram uso de aminoglicosídeos, no período de agosto a dezembro de 2005. |
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RESULTADOS: |
Dos 12 pacientes estudados a maioria esteve na faixa etária acima de 60 anos, as mais freqüentes neoplasias foram bexiga e próstata. Com relação ao gênero observou-se a predominância em homens. A maioria dos pacientes não se queixam de reações adversas. Dentre as possíveis a aminoglicosídeo foram as mais freqüentes vômito, náusea, febre e urticária. Apenas 6 foram submetidos a exames laboratoriais como uréia e creatinina sérica. Nas patologias estudadas o aminoglicosídeo usado foi a gentamicina, nos resultados temos interação com potássio, cefalotina e furosemida. Nas prescrições analisadas o uso do aminoglicosídeo não ultrapassou cinco dias. Nos esquemas de dose observou-se administração de 3x ao dia. |
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CONCLUSÕES: |
O estudo mostrou que o gênero masculino foi mais freqüente, devido ao tipo de câncer. A faixa etária acima de 60 anos foi majoritário possívelmente pelo fato do câncer na maioria da população ocorrer com idade avançada. Observou-se que os níveis de creatinina e uréia estavam sendo monitorados. Não foi evidenciado o uso irracional dos aminoglicosídeos em relação à dose e tempo da terapia. O período de uso não foi extrapolado, aumentando a margem de segurança e diminuindo os riscos de possíveis RAM’s. Notou-se algumas interações destes medicamentos que ocasionam sinergismo, devendo nestes casos ser evitado tendo em vista o uso concomitante levar a risco de nefrotoxidade e ototoxidade.
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Instituição de fomento: PIBIC/UEPB/CNPq
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave: farmacovigilâcia; antibióticos; aminoglicosídeos. |
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Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |