D. Ciências da Saúde - 5. Farmácia - 6. Farmácia |
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OTIMIZAÇÃO DE UMA COMISSÃO HOSPITALAR DE TRANSFUSÃO SANGUÍNEA EM UM HOSPITAL PUBLICO |
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Mônica Oliveira da Silva Simões 1 |
Lindomar de Farias Belém 1 |
Ana Claudia Dantas de Medeiros 1 |
Maria Betênia Marques Azevedo 1 |
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(1. DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA,UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA/UEPB.) |
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INTRODUÇÃO: |
A finalidade da hemoterapia é a transfusão de sangue, seus componentes e derivados. Para que os pacientes possam ter acesso ao aporte transfusional, é preciso que toda uma cadeia de ações tenha lugar. Esta cadeia, conhecida como ciclo do sangue, vai desde a captação dos doadores até o acompanhamento dos pacientes transfundidos.
São indiscutíveis as vantagens associadas às transfusões quando utilizadas adequadamente. Por outro lado, toda transfusão envolve riscos, devendo então ser muito bem indicada e monitorada pelo serviço de hemoterapia que deverá desenvolver programas destinados a minimizar estes riscos.
Há uma necessidade de se discutir os riscos, os benefícios e as alternativas à transfusão de sangue. As alternativas à hemoterapia são partes importantes no processo, em algumas situações podem ser apropriadas alternativas farmacológicas, sangue autólogo, doadores dirigidos e produtos especializados.
A RDC 153 de Junho de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) propõe que toda e qualquer instituição que tenha serviço de hemoterapia deva ter constituída e em funcionamento uma Comissão Hospitalar de Transfusão Sanguínea (CHTS), multidisciplinar que tem como finalidade monitorar a segurança, confiança e adequação da oferta de sangue e componentes, bem como as possíveis alternativas às transfusões, neste contexto tem-se o objetivo de Otimização da Comissão Hospitalar de Transfusão Sanguínea, minimizando os riscos associados às transfusões.
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METODOLOGIA: |
Este estudo foi realizado através de documentação indireta, obtida por pesquisa documental (MARCONI; LAKATOS, 1996), sendo a casuística composta por 373 pacientes das alas C, oncologia e uti’s adulto e pediátrica atendidos na Fundação Assistencial da Paraíba (FAP), no período de Julho à Março de 2006.
Os dados foram submetidos à análise estatística sendo interpretados através de freqüência percentual, e posteriormente apresentados em figuras.
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RESULTADOS: |
Os resultados obtidos mostraram que a maior parte dos pacientes transfundidos era do gênero feminino com idades entre 30 e 39 anos. Os pacientes da ala Cirúrgica foram os mais submetidos a transfusões. Dentre os itens observados nas requisições transfusionais o item nº do prontuário foi o mais incompleto, seguido pelo tipo de transfusão a ser realizada. O concentrado de hemácias e o plasma fresco congelado foram os componentes mais utilizados. Os pacientes com neoplasias malignas foram os mais transfundidos, todavia alguns pacientes poderiam ter utilizado terapias alternativas à transfusão, tal como o uso da Eritropoetina Recombinante Humana (Epo), embora seja um tratamento ainda dispendioso. |
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CONCLUSÕES: |
Desta forma, a prática hemoterapia se enquadraria em um método mais seguro, com o uso racional do sangue, sendo fiscalizadas as não conformidades do processo e tomadas medidas corretivas na intenção de minimizar os efeitos indesejáveis atribuídos à exposição ao sangue alogênico. Faz-se necessário, então, que a hemovigilância continue atuando através das CHTS proporcionando uma melhor qualidade de vida para os pacientes transfundidos. |
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave: Hemovigilância; CHTS; Transfusão. |
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Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |
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