Uma inusitada mistura de informática, física, brincadeiras de infância e aulas de ciências naturais foi à fórmula criada para provocar uma pequena revolução na turma de 8ª série da Escola Estadual Oliveira Lima, em Recife – PE. Trabalhamos com estes jovens num projeto ousado, que transportou para o mundo da computação antigos materiais lúdicos tais, como: Estilingue, Gangorra, Escorregador, João teimoso, Looping, Passarinho Equilibrista, Foguete utilizando garrafa Pet e alguns equipamentos fabricados pelos alunos.

Fazendo simulações desses brinquedos no laboratório de informática, observamos uma sensível melhora de produtividade nas aulas sobre os conceitos de física, tais como: Movimento, Deslocamento, Repouso, Velocidade, Aceleração, Atrito e Energia. Houve uma empolgação geral, porque o computador é algo novo para os estudantes. A simulação do funcionamento dos brinquedos foi possível graças a software que facilitaram a observação dos fenômenos físicos envolvidos nas atividades. O trabalho ajudou no aprendizado e diminuiu a evasão.Trabalhamos com trinta crianças da 8ª série, durante dois meses em 2005, com duas aulas por semana, mostrando-lhes os conceitos físicos, para os citados brinquedos, facilitando o aprendizado e dando oportunidade para suas criatividades, fazendo com que a criança pense e relacione brincar com aprender.

Verificamos que os resultados obtidos surpreenderam a todos que estão empenhados para melhorar a qualidade do ensino na escola pública. Contando com os esforços já apresentados no desenvolvimento de diferentes alternativas do uso da informática.

Apresentamos o resultado da análise comparativa entre as previsões e explicações anteriores, verificamos os relatórios das observações vistas pelos alunos através dos brinquedos. A investigação foi também realizada através de questionários, fotos, desenhos, software e entrevistas. Concluímos que o resultado obtido, foi surpreendente, onde o rendimento escolar dos alunos, melhorou significativamente.