D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional |
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INCIDÊNCIA DE LESÕES EM JOVENS IATISTAS DA CLASSE OPTIMIST |
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Fábio Sprada de Menezes 1 |
Alessandro Haupenthal 1 |
Gustavo Ricardo Schütz 1 |
Caroline Ruschel 1 |
Suzana Matheus Pereira 1 |
Helio Roesler 1 |
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INTRODUÇÃO: |
A classe Optimist é formada por velejadores com idade entre 7 e 15 anos e é considerada a classe-escola da modalidade de iatismo em seu caráter competitivo. Quando praticado desta forma, assim como qualquer outra modalidade requer níveis elevados de treinamento, podendo expor os atletas a situações de estresse intenso e constante, que muitas vezes caracterizam-se como fatores predisponentes ao aparecimento de lesões, principalmente quando do envolvimento de crianças e jovens em processo de desenvolvimento. Verificar e avaliar a freqüência de lesões é o primeiro passo num objetivo de reduzir a incidência delas nos atletas. Devido à popularidade crescente do iatismo no Brasil e ao sucesso dos atletas nacionais nas competições ao redor do mundo, estudos que abordem o conhecimento a respeito das lesões cotidianas, desde a iniciação até o alto rendimento, são importantes artifícios nas mãos dos profissionais que trabalham com os velejadores. Este estudo teve como objetivo avaliar a incidência de lesões em jovens iatistas da classe optimist. |
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METODOLOGIA: |
Trata-se de um estudo descritivo de campo que teve como participantes 89 atletas participantes da Seletiva Brasileira para o Campeonato Mundial da Classe Optimist 2003. Destes, 63 são do sexo masculino e 23 são do sexo feminino. A média de idade dos velejadores foi de 13 anos. Estes iniciaram a prática do iatismo com 9 anos em média. O instrumento utilizado para a realização deste trabalho foi um questionário do tipo misto, estruturado e elaborado pelo Centro Nacional de Excelência Esportiva (CENESP), para o Projeto Nacional “Perfil do Campeão”, cujo objetivo foi identificar o perfil dos atletas brasileiros das mais variadas modalidades e direcionar as políticas públicas do esporte. Para apresentação dos dados foi utilizada a estatística descritiva, através da identificação de valores de freqüência simples e percentual. |
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RESULTADOS: |
Dos 89 atletas pesquisados apenas 4 (4,5%) relataram episódios lesivos durante o tempo de prática da modalidade. Escoliose, lesão muscular, entorse e trauma cortante foram os tipos de lesão referidos pelos atletas. Quanto ao local do corpo onde ocorreu a lesão, foram citados o joelho, a coxa, a coluna vertebral e a cabeça. Com exceção feita à escoliose, os demais tipos de lesão referidos são causados por traumas agudos, como por exemplo, quedas, escorregões ou traumas diretos contra o casco do barco. |
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CONCLUSÕES: |
Após observação destes dados conclui-se que o iatismo é um esporte com pequena incidência de lesões nos jovens desta classe, estando estas relacionadas principalmente a traumas agudos. Sugere-se, desta forma, que além de ser baixa a freqüência de lesões nos velejadores desta classe, os tipos de acometimentos referidos provavelmente não estão diretamente relacionados à exposição dos atletas a microtraumas repetitivos, características de lesões desta modalidade em estudos envolvendo atletas profissionais de classes mais avançadas. Visto isto, ferramentas preventivas junto a estes atletas são necessárias no seu desenvolvimento como velejadores, buscando evitar o aparecimento de acometimentos no futuro. |
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Instituição de fomento: CENESP
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Palavras-chave: Incidência; Lesões; Iatismo. |
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Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |
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