D. Ciências da Saúde - 4. Odontologia - 9. Radiologia Odontológica |
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ANÁLISE RADIOGRÁFICA DA PREVALÊNCIA DE AGENESIA DENTÁRIA EM PACIENTES NA FAIXA ETÁRIA ENTRE 6 E 21 ANOS ATENDIDOS NA CLÍNICA ODONTOLÓGICA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA |
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Andréa Ribeiro Nascimento Silva 1 |
Cibelle Callou Belém 1 |
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(1. Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba- UEPB) |
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INTRODUÇÃO: |
Para Freitas (1998), de uma maneira geral, as anomalias dentárias são displasias compreendendo alterações da morfologia e estrutura histológica, e em muitos casos, de função do dente. Essas anomalias displásicas podem obedecer a influências hereditárias, congênitas, ou transtornos no decorrer do desenvolvimento do dente após o nascimento.
A etiologia da agenesia dentária, ausência total de desenvolvimento do dente, causa discussões, visto que o modo de transmissão é desconhecido, contudo, muitos autores acreditam que a ausência congênita esteja associada à combinação de influências poligênicas e ambientais, dentre outras causas, como: distúrbios endócrinos, doenças exatematosas, radiações, presenças de outras anomalias (hipotricose, hipoplasia focal dérmica, displasia anidrótica e fissura palatina) e muitas síndromes que podem estar associadas, como: Displasia Cleidocranial;Oral-Facial-Digital do tipo I;Saethere-Chotzen (NEVILLE, 1998).
Essas anomalias podem determinar, algumas vezes, modificação no padrão normal da oclusão, gerando função mastigatória anormal, falha no crescimento das arcadas e do processo alveolar, apinhamentos , retenção de dentes decíduos e entre outras. Diante do exposto, tivemos como escopo analisar o percentual de agenesia dentaria em pacientes na faixa etária entre 6 e 21 anos, que se submeteram ao exame radiográfico panorâmico no serviço de radiologia da Faculdade de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba, em Campina Grande – PB |
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METODOLOGIA: |
A presente pesquisa analítica descritiva, epidemiológica em um estudo transversal, analisou criteriosamente as fichas de anamnese e radiografias panorâmicas executadas no serviço de Radiologia do departamento de Odontologia da UEPB, no período de novembro/2005 a abril/2006, que possuem o termo de consentimento livre e esclarecido devidamente assinado, a partir do método observacional e indutivo.
As fichas foram selecionadas dentro da faixa etária estabelecida, com amostra de ambos sexos, atentando-se aos elementos mais acometidos na sua relação com sexo, arcada e raça.
As informações obtidas são registradas em um formulário apropriado, contendo identificação do paciente; data de nascimento, sexo, nome, telefone e endereço do paciente ou responsável. Ao final da pesquisa serão analisados e processados pela técnica estatística descritiva, utilizando as distribuições absolutas e percentuais. |
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RESULTADOS: |
Foram examinadas 150 radiografias panorâmicas de boa qualidade, nas quais 16 apresentaram agenesia dentária.
Em percentual, 10,6% dos casos apresentaram agenesia, e neste universo, 3,9% dos casos ocorreram em terceiros molares inferiores, 1,9% nos 3° molares superiores, 1,9% em incisivo lateral inferior, 1,3 % nos incisivo lateral superior, 1,3% em 2° pré-molar inferior, 0,6 % em 2° pré-molar superior, 1,3% incisivo central inferior e por fim 1,3% nos 1° molares inferiores. Os permanentes foram os dentes mais afetados pela anomalia, assim como maxilas (5,9%), pacientes de cor amarela (5,8%), e não houve distinção entre os sexos. Foi encontrada associaçao com a síndrome de Saethre-Chotzen. |
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CONCLUSÕES: |
Divergindo de muitos estudos, encontramos uma pequena relação estatística como no que diz respeito à prevalência quanto à raça e arcada acometida pela agenesia dentária, apresentando-se, respectivamente, amarelo e arcada superior, e nenhuma associação como sexo, relevante.
Quanto aos elementos mais afetados podemos listar de maneira decrescente: terceiros molares inferiores, seguido do terceiros molares superiores, incisivo lateral inferior, a mesma prevalência atribuída aos casos onde foram mais afetados incisivo lateral superior, segundos pré-molares inferior, incisivo central inferior, primeiro molar inferior e por fim, 2° pré-molares superiores.
De fato é sabido, que o diagnóstico precoce auxilia na fase em que se planeja a terapêutica e reduz as chances de complicação durante esta, seja esta correção ortodôntica ou estética através do recontorno anatômico de coroas.
O tratamento escolhido dependerá da severidade do problema, apresentando um perfil disciplinar, que envolve o clinico, odontopediatra e ortodontista, e em muitos casos o fonoaudiólogo.
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Instituição de fomento: Universidade Estadual da Paraiba
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Trabalho de Iniciação Científica
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Palavras-chave: AGENESIA; ALTERAÇOES DISPLÁSICAS; ANODONTIA. |
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Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006 |
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