Observando a ausência de recursos em relação a materiais didáticos artificiais na área de anatomia humana, seu alto custo para universidades e escolas e a alta demanda de acadêmicos e estudantes interessados nestas peças, observou-se a necessidade e a importância de desenvolver técnicas de reprodução de peças anatômicas para melhor andamento das atividades acadêmicas nestes locais.

Os moldes anatômicos criados a partir deste projeto têm o intuito de ampliar o conhecimento sobre as estruturas que compõem o corpo humano, facilitando o processo de ensino-aprendizagem através das aulas práticas.

Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Anatomia da Universidade do Sul de Santa Catarina, campus de Tubarão. Os moldes anatômicos foram confeccionados a partir de gelatina elástica de alta precisão, o duplicador K-27 e o alginato para impressões.

Para preparação dos moldes utilizou-se uma caixa de papelão e plástico com dimensões proporcionais ao comprimento e largura das peças a serem copiadas.

As peças a serem copias foram pinceladas com vaselina, posicionadas nas caixas e cobertas com duplicador dissolvido em quantidades proporcionais ao tamanho das peças. Nesta etapa obteve-se 50% do molde anatômico (negativo A).

Após secagem do negativo A, completou-se a caixa de retenção com duplicador, obtendo-se o negativo B.

As duas metades da forma (negativos A e B) foram colocadas justapostas e através de um orifício feito na extremidade superior da forma, procedeu-se com a introdução do gesso hidratado, para a finalização do modelo de peça anatômica.

Durante a confecção dos moldes anatômicos a partir das formas feitas com K-27, observou-se que o processo de secagem do gesso acontece através de uma reação exotérmica, o que produz nas formas bolhas e deformações, tornando-as impróprias para duplicações posteriores.

Em contrapartida, ao utilizar o alginato para impressões usado para modelagens de próteses dentárias por odontólogos, notou-se uma maior precisão das formas para duplicação de peças, apresentando durabilidade de até 72 horas, sendo as peças confeccionadas neste período.

A confecção de formas a partir do alginato de potássio mostrou-se mais viável para utilização do que a confecção através do duplicador K-27, por permitir um número de duplicações maior e apresentar maior resistência e durabilidade que o duplicador utilizado anteriormente.

Os moldes confeccionados em gesso apresentaram maior precisão facilitando o processo de correção e acabamento.