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D. Ciências da Saúde - 8. Fisioterapia e Terapia Ocupacional - 1. Fisioterapia e Terapia Ocupacional

ESTILO DE VIDA E DISTÚRBIOS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS EM ESTUDANTES DA ÁREA DE SAÚDE EM UMA FACULDADE DO INTERIOR DE SÃO PAULO.

Claudia Ragazzi 1
Eduarda Gimenez Corrêa 1
Celia Regina Covolan 1
(1. Departamento de Fisioterapia / Faculdade Marechal Rondon / FMR)
INTRODUÇÃO:

INTRODUÇÃO: A promoção de saúde é tema muito discutido atualmente e a qualidade de vida do trabalhador está diretamente envolvida neste processo. Condições laborais influenciam diretamente esta qualidade. Doenças, como LER/Dort tornaram-se comuns, impossibilitando para o trabalho milhares de trabalhadores. OBJETIVOS: Analisar e descrever o estilo de vida e os distúrbios músculo-esqueléticos de estudantes dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem de uma Faculdade do interior de São Paulo (Faculdade Marechal Rondon/São Manuel).

METODOLOGIA:

METODOLOGIA: 101 estudantes de ambos os sexos, com idades entre 17 e 44 anos, alunos do 1º ano dos cursos de Fisioterapia e Enfermagem de 2005 formaram a casuística.  Cada estudante respondeu um formulário com questões sobre a prática de atividade física (IPAQ) e os desconfortos músculo-esqueléticos (Nordic Musculoskeletal Questionnaire-NMQ).

RESULTADOS:

RESULTADOS: Destes, 18 são do sexo masculino e 83 do sexo feminino e trabalham em média 8 horas/dia. Dos que trabalham (68), a maioria concentra-se na área da saúde e as profissões relacionadas às mesmas são as mais referidas (50%).  A posição mais comum de trabalho encontrada foi em pé (72,05%). Quanto ao nível de atividade física, a maioria é considerada insuficientemente ativa e sedentária, 38,6% e 20,8%, respectivamente. Em relação à quantidade de anos estudados até o presente momento da vida, em média verificou-se 11,9 anos de estudos. Quanto às regiões mais referidas por desconforto nos últimos 12 meses: região cervical (31,7%), mãos (28,7%), região lombar (27,7%), ombros (17,8%) e joelhos (18,8%) sendo que as dores que mais impediram de realizar atividades no trabalho foram as localizadas nas mãos (6) e na região cervical (5) nesta ordem e destes, os que procuraram ajuda profissional foram: região cervical (10), região lombar (9), ombros (6) e mãos (5).

CONCLUSÕES:

CONCLUSÕES: 1) Os desconfortos osteomusculares levaram a procura por auxílio profissional e afastaram a população estudada algumas vezes do trabalho. 2) A ausência do trabalho por dor é menor do que a procura pelo tratamento destas. 3) Maior atenção deve ser direcionada às posturas adotadas pelos trabalhadores na execução das atividades laborais e às condições de trabalho, visando à redução da incidência dos problemas osteomusculares. 4) Ressalta-se a importância de insistente preocupação com a melhoria da qualidade de vida dos que trabalham.

Trabalho de Iniciação Científica  
Palavras-chave: DISTÚRBIOS MÚSCULO-ESQUELÉTICOS ; ÁREA DE SAÚDE ; ESTUDANTES DA ÁREA DE SAÚDE .
Anais da 58ª Reunião Anual da SBPC - Florianópolis, SC - Julho/2006