O conceito de evolução não foi consensual nem antes nem depois das aulas. Na turma M31 a variação foi marcante: no primeiro questionário 50% dos alunos descreveram evolução como adaptação ao meio, já no segundo, 56,25% descreveram como sendo seleção natural.
Antes das aulas a explicação para o fato de que o homem, o cachorro, o morcego e o macaco, todos possuírem cinco dedos, era mais heterogênea entre os alunos e depois houve uma concentração maciça na explicação do ancestral comum (96,6% dos alunos). A mudança foi mais marcante na turma M31 na qual, antes das aulas, 31,25% dos alunos compartilhavam a explicação do ancestral comum e depois esse número passou para 100%.
É consenso entre os alunos a idéia de que mudanças físicas sofridas pelo indivíduo não são herdadas pelos descendentes, uma vez que não são mudanças genéticas ocorridas nos gametas.
Os dois únicos alunos que não acreditavam em evolução antes das aulas mantiveram sua posição após estas.
Quanto às perguntas presentes somente no segundo questionário:
Grande maioria dos alunos relacionou as idéias da seleção natural ás inovações trazidas por Darwin e também soube identificar idéias lamarckistas, indicando uma consolidação dessa parte do conteúdo.
Não ficou claro para os alunos o papel do acaso na evolução como gerador de variedade biológica através das mutações e recombinações.
Foi consensual a idéia de que homem e os macacos têm um ancestral comum, contrapondo ao senso comum que diz que o homem veio do macaco.