As presentes transformações na sociedade pós-moderna impõem preocupações nas diversas áreas do conhecimento, inclusive na educacional em investir na formação do homem para a atualidade. Assim, cresce a ingerência de atividades lúdicas em diversos lugares com o intuito de cooperar com o desenvolvimento da criança.
Diante disso, o papel dos pedagogos ganha relevância em ambientes pouco explorados, à guisa tem-se os hospitais, os quais são lugares propícios tanto para pesquisa quanto para as atividades práticas relacionadas ao lúdico, isso levando em consideração que “brincar é um direito de qualquer criança, inclusive daquela que se encontra hospitalizada” (FRIEDMANN, 1998, p.58).
Várias são as atividades que podem ser realizadas neste espaço, como por exemplo: jogos de faz-de-conta, contar e recriar histórias infantis, jogos pedagógicos, teatro de fantoches entre outras. Entretanto, ressalta-se que esses brinquedos utilizados devem ser confeccionados com materiais próprios, como o EVA que pode ser facilmente desinfetados.
Convém salientar, que a animação lúdica empregada pelos pedagogos visa aliviar o stress causado por patologias e, também pelo distanciamento da criança de seus familiares, pois segundo Friedmann “(...) o hospital é para a criança uma experiência difícil: ela tem que viver a separação da família, precisa adaptar-se a outros ritmos e a confiar em desconhecidos” (1998, p.59). Tamanha é a importância destes que brinquedotecas passaram a ser obrigatórias, conforme a lei 11.104/05.