Os dados foram obtidos no Ambulatório da Maternidade Carmela Dutra, em Florianópolis/SC, no Projeto de Extensão “Fisioterapia Aplicada a Incontinência Urinária” do CEFID/UDESC.
Paciente de 78 anos; queixa de “perda de urina sem perceber”; sedentária; HAT; menopausa em 1984; Gesta 7; Para 7 (PN). As complicações da IU surgiram na pós-menopausa, 3 meses antes do tratamento fisioterapêutico.
A avaliação foi realizada através de ficha com dados pessoais, história atual e pregressa. Biofeedback de pressão contendo display com escalas de intensidade da contração muscular e sensor intravaginal inflável que gradua e conscientiza quanto à mesma.
O Diário Miccional foi utilizado como método de avaliação da terapia e programação da rotina miccional (terapia comportamental), com questões para conhecer a freqüência miccional, ingesta de líquidos e atividades efetuadas.
As técnicas utilizadas foram a EE e Cinesioterapia. O eletroestimulador com sonda intracavitária e emissor de pulso bipolar com compensação simétrica foi utilizado nos modos Inibição do Detrusor (ID) e Reforço Perineal (RP), com f=5Hz e f=20 Hz, respectivamente. Tempo de 20min para o modo ID e 8min para RP. A média de intensidade foi de 32mA para ID e de 31,67mA para RP.
A cinesioterapia, com contração do assoalho pélvico (fibras rápidas e lentas), foi realizada nas posturas decúbito dorsal e ortostática com perineômetro na escala fácil. Foram realizadas 6 sessões, 2x/semana, com duração de 50 min, entre 28/09 a 14/10/2005.