TV E VIDEO: O USO COMO APOIO DIDÁTICO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

O ser humano atual aprende de forma diferenciada de tempos anteriores. Dessa forma, o professor percebe na TV e no vídeo uma nova forma de ensinar, e no aluno uma nova forma de aprender. Observando-se que o avanço das áreas de Informática e Telecomunicações provoca modificações nas pessoas onde quer que elas atuem, a presente pesquisa foi realizada com o intuito de levantar dados que possibilitassem analisar como tem sido o uso dos recursos tecnológicos por parte dos professores da Rede Pública de Ensino que ministram aulas nas escolas que fizeram parte da pesquisa. O estudo buscou ainda saber se essas ferramentas contribuem para a melhoria da qualidade do ensino  e também como o aluno avalia a aula ministrada com o uso desses equipamentos, se comparado à aula ministrada nos limites da relação giz-lousa-livro didático.

A pesquisa foi desenvolvida em dez escolas públicas do município de Dourados-MS. Os métodos utilizados foram visitas às escolas, preenchimento de questionários e entrevistas. As visitas foram feitas com o objetivo de constatar se a TV e o vídeo faziam parte dos recursos utilizados pelos professores e se a escola era dotada desses recursos.  Os questionários foram aplicados para todos os professores e coordenadores pedagógicos e para os alunos foram aplicados a 04 alunos de cada sala de aula por série do ensino fundamental, de 5ª a 8ª séries. As entrevistas foram realizadas com um coordenador pedagógico de cada escola que fez parte da pesquisa.

Constatamos que os professores fazem uso constante dessas ferramentas e avaliam que as aulas ministradas com a utilização dos recursos tecnológicos como apoio didático, além de ser mais atrativas e dinâmicas, possibilita-lhe impor uma postura que o transforme de um profissional instrutor e repassador de conteúdos para um professor estimulador, instigador e mediador do conhecimento. Concluímos, portanto, que na visão desses docentes quando a escola valoriza a expansão de ambientes agradáveis para o processo ensino-aprendizagem, facilita automaticamente a disposição humana para desempenhar as várias atividades relacionadas ao conhecimento, abrindo caminhos perceptivos e intuitivos. Dessa maneira avaliamos que a escola deve capacitar-se para não ficar alheia ao uso dessas ferramentas e numa ação conjunta buscar uma utilização onde direção, coordenação e professores passem a utilizá-los como uma ferramenta na contribuição de um ensino inovador, instigador e numa linguagem universal na escola, pois somente com a participação de todos na escola esse uso surtirá os efeitos esperados.