Foram analisados 162 questionários de alunos sendo 81 de cada escola e 12 questionários de professores sendo 6 de cada escola. Apesar de ser uma amostra restrita, ela foi suficiente para ilustrar a realidade das escolas da rede pública de ensino de Belo Horizonte, quando se trata do trabalho com a Educação Ambiental (EA).
Os dados indicaram que quase a totalidade dos alunos (96%), reconhecem a importância do tratamento da temática. Entretanto, mais da metade dos entrevistados afirmaram não gostar da forma como as questões são trabalhadas.
As respostas dos questionários aplicados aos professores serviram como base de comparação das ações dos profissionais que trabalham nas diversas regiões da cidade. Também pode-se confrontar as respostas dos alunos com as respostas dos professores.
Na análise dos croquis produzidos foi possível verificar que, o que é aprendido na teoria não é transposto para a prática. Tanto na escola da região central, quanto na escola da região periférica foi encontrado lixo no chão mesmo na proximidade das lixeiras. Acredita-se que o problema esteja relacionado à não internalização das teorias, ou a não significação, pelo aluno, da temática, sendo que, o cuidado com o ambiente não é retido na mente de cada aluno.